Advogado de Trump diz que origem de investigação de trama russa foi ilegítima
Washington, 27 mai (EFE).- Rudolph Giuliani, advogado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo que a origem da investigação sobre a ingerência da Rússia nas últimas eleições americanas foi "ilegítima".
"Não estou dizendo que (o promotor especial Robert) Mueller seja ilegítimo. Estou dizendo que a base sobre a qual foi nomeado foi ilegítima", afirmou Giuliani no programa "State of the Union" da emissora de televisão "CNN".
O advogado se referia ao vazamento de um polêmico memorando confidencial por parte do ex-diretor do FBI, James Comey, no qual estão contidas conversas entre ele e Trump e que é considerado parte central da investigação.
Quando perguntado se a investigação de Mueller é lícita agora, o advogado disse que "não mais", citando os relatórios de um informante do FBI que entrou em contato com três assessores do então candidato republicano por seus possíveis laços com a Rússia.
Trump pressionou nesta semana o Departamento de Justiça para que averigue se seus agentes ou os do FBI vigiaram sua campanha eleitoral por motivos políticos em 2016, e conseguiu que essas agências se comprometessem a compartilhar informação sobre o assunto com o Congresso.
Historicamente, o Departamento de Justiça e o FBI operam com independência da influência política da Casa Branca, e não costumam permitir que os presidentes influenciem suas investigações.
Sobre a possibilidade de o presidente falar com o promotor especial Mueller, Guiliani assegurou que sua equipe legal recomendará a Trump que não faça isso até que não tenham certeza que não é "uma armadilha".
Trump exigiu em repetidas ocasiões o fim da investigação de Mueller e citou seu suposto custo de US$ 20 milhões como uma das razões.
Mueller investiga desde maio de 2017, de maneira independente ao governo, os possíveis laços entre membros da campanha de Trump e o Kremlin, o qual as agências de inteligência dos EUA acusam de interferir nas eleições de 2016.
"Não estou dizendo que (o promotor especial Robert) Mueller seja ilegítimo. Estou dizendo que a base sobre a qual foi nomeado foi ilegítima", afirmou Giuliani no programa "State of the Union" da emissora de televisão "CNN".
O advogado se referia ao vazamento de um polêmico memorando confidencial por parte do ex-diretor do FBI, James Comey, no qual estão contidas conversas entre ele e Trump e que é considerado parte central da investigação.
Quando perguntado se a investigação de Mueller é lícita agora, o advogado disse que "não mais", citando os relatórios de um informante do FBI que entrou em contato com três assessores do então candidato republicano por seus possíveis laços com a Rússia.
Trump pressionou nesta semana o Departamento de Justiça para que averigue se seus agentes ou os do FBI vigiaram sua campanha eleitoral por motivos políticos em 2016, e conseguiu que essas agências se comprometessem a compartilhar informação sobre o assunto com o Congresso.
Historicamente, o Departamento de Justiça e o FBI operam com independência da influência política da Casa Branca, e não costumam permitir que os presidentes influenciem suas investigações.
Sobre a possibilidade de o presidente falar com o promotor especial Mueller, Guiliani assegurou que sua equipe legal recomendará a Trump que não faça isso até que não tenham certeza que não é "uma armadilha".
Trump exigiu em repetidas ocasiões o fim da investigação de Mueller e citou seu suposto custo de US$ 20 milhões como uma das razões.
Mueller investiga desde maio de 2017, de maneira independente ao governo, os possíveis laços entre membros da campanha de Trump e o Kremlin, o qual as agências de inteligência dos EUA acusam de interferir nas eleições de 2016.
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