Mugabe falta à audiência para explicar corrupção na exploração de diamantes
Harare, 28 mai (EFE).- O ex-presidente do Zimbabué Robert Mugabe decidiu nesta segunda-feira não comparecer, pela segunda vez, ao parlamento, onde foi convocado para dar explicações sobre o desaparecimento de receitas da exploração de diamantes quando ainda ocupava o cargo de líder do país.
Derrubado do poder em novembro do ano passado por um golpe de Estado, Mugabe foi convocado na última semana pela primeira vez para explicar os US$ 15 bilhões perdidos pelo governo devido à corrupção e ao contrabando de diamantes, caso confirmado por ele próprio.
O presidente da comissão parlamentar de Minas e Energia, Temba Mliswa, explicou aos jornalista que não resta outra opção do que voltar a convocar Mugabe a se explicar sobre como o dinheiro sumiu.
Se o ex-presidente não se apresentar voluntariamente, o deputado explicou que será preciso enviar policiais para forçar que Mugabe, de 94 anos, compareça na audiência que será marcada para o dia 11 de junho. O líder da oposição, Roy Bennett, foi preso em situação similar em 2005.
"Ele não será julgado. Só queremos ouvi-lo, para que ele forneça todas as informações que puder compartilhar", explicou Mliswa.
As declarações que Mugabe fez em 2016 sobre a quantidade de dinheiro perdido pela corrupção e o contrabando de diamantes intrigou a oposição, que agora quer explicações. Ex-ministros e ex-funcionários também foram ouvidos no parlamento.
Mugabe, que chegou a ser preso pelo Exército do Zimbábue em novembro, anunciou a renúncia após 37 anos no poder. Emmerson Mnangagwa, até então vice-presidente do país, assumiu o cargo e agora é o candidato do governo nas eleições de agosto.
Derrubado do poder em novembro do ano passado por um golpe de Estado, Mugabe foi convocado na última semana pela primeira vez para explicar os US$ 15 bilhões perdidos pelo governo devido à corrupção e ao contrabando de diamantes, caso confirmado por ele próprio.
O presidente da comissão parlamentar de Minas e Energia, Temba Mliswa, explicou aos jornalista que não resta outra opção do que voltar a convocar Mugabe a se explicar sobre como o dinheiro sumiu.
Se o ex-presidente não se apresentar voluntariamente, o deputado explicou que será preciso enviar policiais para forçar que Mugabe, de 94 anos, compareça na audiência que será marcada para o dia 11 de junho. O líder da oposição, Roy Bennett, foi preso em situação similar em 2005.
"Ele não será julgado. Só queremos ouvi-lo, para que ele forneça todas as informações que puder compartilhar", explicou Mliswa.
As declarações que Mugabe fez em 2016 sobre a quantidade de dinheiro perdido pela corrupção e o contrabando de diamantes intrigou a oposição, que agora quer explicações. Ex-ministros e ex-funcionários também foram ouvidos no parlamento.
Mugabe, que chegou a ser preso pelo Exército do Zimbábue em novembro, anunciou a renúncia após 37 anos no poder. Emmerson Mnangagwa, até então vice-presidente do país, assumiu o cargo e agora é o candidato do governo nas eleições de agosto.
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