Promotores pedem 5 anos e meio de prisão para ex-vice-presidente da Argentina
Buenos Aires, 29 mai (EFE).- O Escritório Anticorrupção da Argentina pediu nesta terça-feira uma pena de cinco anos e meio de prisão para o ex-vice-presidente do país Amado Boudou, acusado de comprar irregularmente uma impressora de papel-moeda.
Outros ex-integrantes do alto escalão do governo e empresários também foram acusados pelo Escritório Anticorrupção.
A Justiça tenta esclarecer se, em 2010, quando Boudou era ministro de Economia do governo de Cristina Kirchner, ele adquiriu a impressora de seu então sócio, José María Núñez Carmona.
Segundo a investigação, a compra ocorreu através de um "laranja" para que Boudou pudesse firmar contratos para imprimir pesos com o governo sem que o esquema fosse revelado.
O Escritório Anticorrupção afirmou que levou em consideração o cargo de cada servidor envolvido no esquema para pedir as penas. Além disso, os promotores pediram que todos os acusados não possam mais exercer qualquer função pública pelo resto da vida.
A pedido da Receita da Argentina, a Ciccone Calcográfica declarou falência em junho de 2010, mas a Justiça revisou o pedido três meses depois, após solicitações da própria empresa, que fez um acordo para pagar suas dívidas e passou a ser controlada pela The Old Fund.
Durante as investigações, o Escritório Anticorrupção chegou a conclusão que Boudou tinha negociado com os donos da Ciccone a cessão de 70% da empresa em troca de medidas para que a companhia pudesse voltar a operar e firmar contratos com o governo.
Outros ex-integrantes do alto escalão do governo e empresários também foram acusados pelo Escritório Anticorrupção.
A Justiça tenta esclarecer se, em 2010, quando Boudou era ministro de Economia do governo de Cristina Kirchner, ele adquiriu a impressora de seu então sócio, José María Núñez Carmona.
Segundo a investigação, a compra ocorreu através de um "laranja" para que Boudou pudesse firmar contratos para imprimir pesos com o governo sem que o esquema fosse revelado.
O Escritório Anticorrupção afirmou que levou em consideração o cargo de cada servidor envolvido no esquema para pedir as penas. Além disso, os promotores pediram que todos os acusados não possam mais exercer qualquer função pública pelo resto da vida.
A pedido da Receita da Argentina, a Ciccone Calcográfica declarou falência em junho de 2010, mas a Justiça revisou o pedido três meses depois, após solicitações da própria empresa, que fez um acordo para pagar suas dívidas e passou a ser controlada pela The Old Fund.
Durante as investigações, o Escritório Anticorrupção chegou a conclusão que Boudou tinha negociado com os donos da Ciccone a cessão de 70% da empresa em troca de medidas para que a companhia pudesse voltar a operar e firmar contratos com o governo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.