Tiroteio deixa 8 feridos em passeata de apoio às mães de vítimas na Nicarágua
Manágua, 30 mai (EFE).- Uma passeata de apoio às mães das 83 pessoas mortas durante os protestos contra o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, terminou nesta quarta-feira em tiroteio, que deixou pelo menos oito pessoas feridas nas imediações da Universidade Centro-Americana (UCA).
O ataque ocorreu enquanto as mães agradeciam a centenas de milhares de nicaraguenses por tê-las acompanhado na marcha de hoje, realizada por ocasião do Dia das Mães no país.
Testemunhas do tiroteio afirmaram que o ataque foi cometido por agentes da polícia e forças de choque conhecidas como "turba". Algumas pessoas disseram temer que entre os agressores houvesse franco-atiradores, já que no início escutavam apenas os tiros, sem identificar quem os disparou.
Até antes dos disparos, a manifestação, da qual participaram centenas de milhares de pessoas, concorreu sem incidentes.
A via Masaya, uma das mais amplas e transitadas da capital Manágua, se viu transbordada por uma "maré" de pessoas vestindo azul e branco, que representam a bandeira da Nicarágua.
A multidão cobriu toda a extensão da via, que em alguns momentos superou os 20 metros, por mais de cinco quilômetros, desde o extremo sudeste até o centro da capital nicaraguense.
Este 30 de maio é Dia das Mães na Nicarágua, mas os manifestantes decidiram não celebrá-lo e, por outro lado, se uniram ao luto de pelo menos 83 mulheres que perderam seus filhos durante os distúrbios ocorridos no país.
A Nicarágua atravessa uma crise sociopolítica e de protestos contra e a favor o presidente Ortega, que deixou pelo menos 83 mortos desde o dia 18 de abril.
A maioria das vítimas são estudantes universitários e a causa de morte mais frequente foi por disparos certeiros na cabeça, pescoço e tronco do corpo, razão pela qual a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) não descartou que o governo da Nicarágua tenha realizado "execuções extrajudiciais".
O ataque ocorreu enquanto as mães agradeciam a centenas de milhares de nicaraguenses por tê-las acompanhado na marcha de hoje, realizada por ocasião do Dia das Mães no país.
Testemunhas do tiroteio afirmaram que o ataque foi cometido por agentes da polícia e forças de choque conhecidas como "turba". Algumas pessoas disseram temer que entre os agressores houvesse franco-atiradores, já que no início escutavam apenas os tiros, sem identificar quem os disparou.
Até antes dos disparos, a manifestação, da qual participaram centenas de milhares de pessoas, concorreu sem incidentes.
A via Masaya, uma das mais amplas e transitadas da capital Manágua, se viu transbordada por uma "maré" de pessoas vestindo azul e branco, que representam a bandeira da Nicarágua.
A multidão cobriu toda a extensão da via, que em alguns momentos superou os 20 metros, por mais de cinco quilômetros, desde o extremo sudeste até o centro da capital nicaraguense.
Este 30 de maio é Dia das Mães na Nicarágua, mas os manifestantes decidiram não celebrá-lo e, por outro lado, se uniram ao luto de pelo menos 83 mulheres que perderam seus filhos durante os distúrbios ocorridos no país.
A Nicarágua atravessa uma crise sociopolítica e de protestos contra e a favor o presidente Ortega, que deixou pelo menos 83 mortos desde o dia 18 de abril.
A maioria das vítimas são estudantes universitários e a causa de morte mais frequente foi por disparos certeiros na cabeça, pescoço e tronco do corpo, razão pela qual a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) não descartou que o governo da Nicarágua tenha realizado "execuções extrajudiciais".
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