Irã nega envolvimento em atentado frustrado da França e cita complô
Teerã, 3 jul (EFE).- O ministro iraniano de Relações Exteriores, Mohamad Yavad Zarif, negou qualquer envolvimento de seu Governo no atentado frustrado contra a oposição iraniana na França e cita complô para se referir ao ocorrido.
"Que conveniente: justo quando embarcamos em uma visita presidencial à Europa, uma suposta operação iraniana e seus conspiradores foram detidos", escreveu Zarif em sua conta do Twitter nas últimas horas.
O presidente iraniano, Hassan Rohani, viajou ontem à Suíça no mesmo dia em que seis pessoas foram detidas na França, Bélgica e Alemanha por um atentado frustrado que iria acontecer durante um encontro da oposição iraniana no exílio, no sábado, nos arredores de Paris.
"O Irã condena inequivocamente toda violência e terror em qualquer parte, e está disposto a trabalhar com todos os interessados para descobrir verdades sobre a operação de bandeira falsa", acrescentou Zarif.
Com o termo "operações de bandeira falsa" costumam designar operações encobertas de governos ou outras organizações para fazer acreditar que outra nação cometeu a ação.
O opositor Conselho Nacional da Resistência Iraniano (CNRI), com sede em Paris, garantiu ontem que o atentado foi planejado por "terroristas em Bruxelas, com a ajuda de diplomatas" da República Islâmica.
O CNRI destacou que o diplomata iraniano detido na operação, identificado como Asdollah A. e destinado na Áustria, foi o cérebro da operação.
Este conselho no exílio é integrado pelo grupo Mujahidin al Jalq, que renunciou à violência há anos, mas é considerado terrorista pelo Irã.
No comício do sábado, os opositores iranianos e alguns aliados ocidentais consideraram "inevitável" a derrocada do regime de Teerã devido aos protestos que de forma intermitente sacudiram o Irã desde dezembro.
"Que conveniente: justo quando embarcamos em uma visita presidencial à Europa, uma suposta operação iraniana e seus conspiradores foram detidos", escreveu Zarif em sua conta do Twitter nas últimas horas.
O presidente iraniano, Hassan Rohani, viajou ontem à Suíça no mesmo dia em que seis pessoas foram detidas na França, Bélgica e Alemanha por um atentado frustrado que iria acontecer durante um encontro da oposição iraniana no exílio, no sábado, nos arredores de Paris.
"O Irã condena inequivocamente toda violência e terror em qualquer parte, e está disposto a trabalhar com todos os interessados para descobrir verdades sobre a operação de bandeira falsa", acrescentou Zarif.
Com o termo "operações de bandeira falsa" costumam designar operações encobertas de governos ou outras organizações para fazer acreditar que outra nação cometeu a ação.
O opositor Conselho Nacional da Resistência Iraniano (CNRI), com sede em Paris, garantiu ontem que o atentado foi planejado por "terroristas em Bruxelas, com a ajuda de diplomatas" da República Islâmica.
O CNRI destacou que o diplomata iraniano detido na operação, identificado como Asdollah A. e destinado na Áustria, foi o cérebro da operação.
Este conselho no exílio é integrado pelo grupo Mujahidin al Jalq, que renunciou à violência há anos, mas é considerado terrorista pelo Irã.
No comício do sábado, os opositores iranianos e alguns aliados ocidentais consideraram "inevitável" a derrocada do regime de Teerã devido aos protestos que de forma intermitente sacudiram o Irã desde dezembro.
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