Japão executa líder de seita e mentor de ataque com gás no metrô de Tóquio
Tóquio, 6 jul (EFE).- O fundador da seita Verdade Suprema, Shoko Asahara, considerado o mentor dos ataques com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995, foi executado nesta sexta-feira na forca, segundo a rede de televisão "NHK".
Asahara, de 63 anos, cujo nome real era Chizuo Matsumoto, foi executado junto com outros membros da seita condenados à morte pelo atentado, que matou 13 pessoas e deixou dezenas em estado quase vegetativo.
O fundador da seita, que sofria uma cegueira quase total desde a infância, estava detido desde maio de 1995, dois meses depois do ataque de 20 de março na rede de metrô da capital japonesa.
Asahara foi condenado a pena de morte em 2004 por esse atentado e outros como o cometido também com gás sarin em 1994 na cidade de Matsumoto, no centro do Japão, onde morreram oito pessoas e 100 ficaram feridas.
A execução de Asahara e outros seis dos membros da seita Verdade Suprema (Aum Shinrikyo, em japonês) aconteceu após um processo de mais de 20 anos no qual todos os envolvidos nos ataques foram julgados e condenados, e depois que em janeiro deste ano o Tribunal Supremo rejeitou o último recurso da defesa.
A Justiça japonesa indiciou 190 membros da Verdade Suprema pelos atentados e outros crimes relacionados (como o assassinato em 1989 do advogado Tsutsumi Sakamoto e sua família), decretou seis penas de prisão perpétua e 13 penas de morte.
Fundada em 1984, a seita se transformou em menos de uma década em uma temível organização capaz de desenvolver agentes químicos e biológicos e armas leves, e inclusive apresentou uma lista de candidatos às eleições gerais de 1990 que não conseguiu representação parlamentar.
Asahara, de 63 anos, cujo nome real era Chizuo Matsumoto, foi executado junto com outros membros da seita condenados à morte pelo atentado, que matou 13 pessoas e deixou dezenas em estado quase vegetativo.
O fundador da seita, que sofria uma cegueira quase total desde a infância, estava detido desde maio de 1995, dois meses depois do ataque de 20 de março na rede de metrô da capital japonesa.
Asahara foi condenado a pena de morte em 2004 por esse atentado e outros como o cometido também com gás sarin em 1994 na cidade de Matsumoto, no centro do Japão, onde morreram oito pessoas e 100 ficaram feridas.
A execução de Asahara e outros seis dos membros da seita Verdade Suprema (Aum Shinrikyo, em japonês) aconteceu após um processo de mais de 20 anos no qual todos os envolvidos nos ataques foram julgados e condenados, e depois que em janeiro deste ano o Tribunal Supremo rejeitou o último recurso da defesa.
A Justiça japonesa indiciou 190 membros da Verdade Suprema pelos atentados e outros crimes relacionados (como o assassinato em 1989 do advogado Tsutsumi Sakamoto e sua família), decretou seis penas de prisão perpétua e 13 penas de morte.
Fundada em 1984, a seita se transformou em menos de uma década em uma temível organização capaz de desenvolver agentes químicos e biológicos e armas leves, e inclusive apresentou uma lista de candidatos às eleições gerais de 1990 que não conseguiu representação parlamentar.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.