Novichok é tão tóxico que atravessa a pele e não precisa ser ingerido
Londres, 6 jul (EFE).- O agente nervoso de fabricação russa conhecido como Novichok, com o qual foram envenenados no Reino Unido o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha, e também um casal de britânicos no último sábado, é tão prejudicial que atravessa a pele e não precisa ser ingerido para produzir seus efeitos, afirmaram nesta sexta-feira especialistas do governo britânico à emissora "BBC".
Os especialistas do governo britânico explicaram à emissora algumas características dessa substância tóxica e coincidiram em apontar que é altamente improvável que o objeto contaminado com a substância, com o qual o homem e a mulher intoxicados entraram em contato no sábado, estivesse em um espaço aberto.
Além disso, os especialistas afirmaram que o Novichok pode deteriorar-se por efeito da chuva e da luz do sol, por isso o mais factível é que os intoxicados se depararam com o objeto em um espaço fechado.
Segundo confirmou ontem a polícia britânica, Charlie Rowley, de 45 anos, e Dawn Sturgess, de 44, "foram expostos ao agente nervoso após manipularem um objeto contaminado".
Os dois estão internados em estado crítico no mesmo hospital da cidade inglesa de Salisbury onde receberam tratamento Sergei Skripal e sua filha Yulia quando foram envenenados em março com a mesma substância, um ataque do qual o governo britânico culpou o Kremlin.
As forças de segurança britânicas garantiram ontem que não há evidências de que o casal intoxicado tivesse visitado os mesmos lugares que foram descontaminados após o ataque a Skripal e sua filha.
A polícia também não pôde confirmar se o agente nervoso pertence ao mesmo "lote" utilizado para envenenar os Skripal.
O Novichok é um agente nervoso desenvolvido pela União Soviética nos anos 1970 e 1980 que bloqueia em minutos as mensagens enviadas dos nervos aos músculos.
Os especialistas do governo britânico explicaram à emissora algumas características dessa substância tóxica e coincidiram em apontar que é altamente improvável que o objeto contaminado com a substância, com o qual o homem e a mulher intoxicados entraram em contato no sábado, estivesse em um espaço aberto.
Além disso, os especialistas afirmaram que o Novichok pode deteriorar-se por efeito da chuva e da luz do sol, por isso o mais factível é que os intoxicados se depararam com o objeto em um espaço fechado.
Segundo confirmou ontem a polícia britânica, Charlie Rowley, de 45 anos, e Dawn Sturgess, de 44, "foram expostos ao agente nervoso após manipularem um objeto contaminado".
Os dois estão internados em estado crítico no mesmo hospital da cidade inglesa de Salisbury onde receberam tratamento Sergei Skripal e sua filha Yulia quando foram envenenados em março com a mesma substância, um ataque do qual o governo britânico culpou o Kremlin.
As forças de segurança britânicas garantiram ontem que não há evidências de que o casal intoxicado tivesse visitado os mesmos lugares que foram descontaminados após o ataque a Skripal e sua filha.
A polícia também não pôde confirmar se o agente nervoso pertence ao mesmo "lote" utilizado para envenenar os Skripal.
O Novichok é um agente nervoso desenvolvido pela União Soviética nos anos 1970 e 1980 que bloqueia em minutos as mensagens enviadas dos nervos aos músculos.
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