Toque de recolher e suspensão da internet marcam aniversário de protestos
Srinagar (Índia), 8 jul (EFE).- As autoridades da Caxemira indiana implantaram neste domingo um forte dispositivo de segurança e impuseram restrições como o toque de recolher e suspensão dos serviços de internet, no segundo aniversário da morte de um jovem insurgente que desencadeou os piores protestos em anos.
"Há certas restrições para evitar protestos", confirmou à Agência Efe, uma fonte da polícia local que pediu o anonimato, ao advertir que as medidas pretendem também "proteger as vidas" da população.
A cidade de Tral, onde nasceu o jovem insurgente separatista Burkhan Wani, cuja morte pelas mãos das forças de segurança indianas suscitou meses de protestos com mais de cem mortos e 10 mil feridos, está sob p toque de recolher desde manhã de ontem.
Além disso, um forte desdobramento militar pode ser visto na capital de verão de Caxemira, Srinagar, que teve interrompido os serviços de internet.
Os principais líderes separatistas caxemirianos, que estão em prisão domiciliar, convocaram uma greve geral para hoje, além de uma "reunião pública" em Tral para marcar o aniversário da morte do insurgente.
Hoje é o segundo aniversário do início de uma onda de protestos que começou em julho de 2016 após a morte de Wani.
Essas manifestações se prolongaram durante meses, com mais de 100 mortos e cerca de 10 mil feridos, sendo que mais de mil deles com lesões oculares pelo uso de balas de chumbo por parte da polícia e Exército.
A Caxemira indiana é a única região deste país asiático com maioria muçulmana.
A Índia e o Paquistão reivindicam sua completa soberania desde a partilha do subcontinente e sua independência do Império britânico em 1947.
Desde então as duas nações travaram duas guerras e vários conflitos bélicos por este território, separado por uma fronteira provisória que divide a parte administrada por cada um dos dois países e que é uma das zonas mais militarizadas do mundo.
"Há certas restrições para evitar protestos", confirmou à Agência Efe, uma fonte da polícia local que pediu o anonimato, ao advertir que as medidas pretendem também "proteger as vidas" da população.
A cidade de Tral, onde nasceu o jovem insurgente separatista Burkhan Wani, cuja morte pelas mãos das forças de segurança indianas suscitou meses de protestos com mais de cem mortos e 10 mil feridos, está sob p toque de recolher desde manhã de ontem.
Além disso, um forte desdobramento militar pode ser visto na capital de verão de Caxemira, Srinagar, que teve interrompido os serviços de internet.
Os principais líderes separatistas caxemirianos, que estão em prisão domiciliar, convocaram uma greve geral para hoje, além de uma "reunião pública" em Tral para marcar o aniversário da morte do insurgente.
Hoje é o segundo aniversário do início de uma onda de protestos que começou em julho de 2016 após a morte de Wani.
Essas manifestações se prolongaram durante meses, com mais de 100 mortos e cerca de 10 mil feridos, sendo que mais de mil deles com lesões oculares pelo uso de balas de chumbo por parte da polícia e Exército.
A Caxemira indiana é a única região deste país asiático com maioria muçulmana.
A Índia e o Paquistão reivindicam sua completa soberania desde a partilha do subcontinente e sua independência do Império britânico em 1947.
Desde então as duas nações travaram duas guerras e vários conflitos bélicos por este território, separado por uma fronteira provisória que divide a parte administrada por cada um dos dois países e que é uma das zonas mais militarizadas do mundo.
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