França dá primeiro passo para eliminar palavra "raça" da Constituição
Paris, 12 jul (EFE).- A França deu nesta quinta-feira um primeiro e simbólico passo para eliminar a palavra "raça" de sua Constituição graças a uma primeira votação da Assembleia Nacional francesa, na qual também pede que sejam evitadas todas as distinções de sexo.
A França "assegura a igualdade em relação à lei de todos os cidadãos sem distinção de sexo, de origem ou de religião", diz na nova redação apoiada por unanimidade, ao invés de "sem distinção de origem, raça ou de religião".
Segundo explicaram à Agência Efe fontes da Assembleia Nacional, é um primeiro passo para a aprovação final, porque ainda é preciso passar pelo Senado, algo que seguramente acontecerá depois do verão.
No final de junho, a Liga Internacional contra o Racismo e o Antissemitismo (Licra) pediu que o atual processo de reforma da Constituição francesa seja aproveitado para eliminar a palavra "raça" na Carta Magna pelas conotações negativas.
Os deputados franceses começaram nesta semana a debater a controversa reforma da Constituição impulsionada pelo presidente do país, Emmanuel Macron, que quer fazer com que as instituições sejam mais eficazes, mas que, segundo a oposição, debilita o Legislativo em benefício do Governo.
Trata-se da primeira reforma da Carta Magna francesa desde 2008.
A França "assegura a igualdade em relação à lei de todos os cidadãos sem distinção de sexo, de origem ou de religião", diz na nova redação apoiada por unanimidade, ao invés de "sem distinção de origem, raça ou de religião".
Segundo explicaram à Agência Efe fontes da Assembleia Nacional, é um primeiro passo para a aprovação final, porque ainda é preciso passar pelo Senado, algo que seguramente acontecerá depois do verão.
No final de junho, a Liga Internacional contra o Racismo e o Antissemitismo (Licra) pediu que o atual processo de reforma da Constituição francesa seja aproveitado para eliminar a palavra "raça" na Carta Magna pelas conotações negativas.
Os deputados franceses começaram nesta semana a debater a controversa reforma da Constituição impulsionada pelo presidente do país, Emmanuel Macron, que quer fazer com que as instituições sejam mais eficazes, mas que, segundo a oposição, debilita o Legislativo em benefício do Governo.
Trata-se da primeira reforma da Carta Magna francesa desde 2008.
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