Pashinyan fala de "alta possibilidade" de guerra entre Armênia e Azerbaijão
Moscou, 26 jul (EFE).- O primeiro-ministro da Armênia,Nikol Pashinyan, alertou nesta quinta-feira que existe uma "alta possibilidade" de reatamento do conflito armado entre Armênia e Azerbaijão em Nagorno-Karabakh devido ao aumento das tensões no enclave.
"A situação na região é muito tensa. E falo, sobretudo, da retórica agressiva do Azerbaijão. Há uma alta possibilidade de guerra e temos que estar preparados para ela", disse o chefe do Governo armênio em entrevista à emissora russa "Eco de Moscou".
Ao mesmo tempo, disse estar convencido que a Rússia utilizará sua influência "política, geopolítica e econômica" na região para evitar o reatamento das hostilidades.
"A Rússia tem todas as ferramentas para evitar uma guerra (em Karabakh) e eu não acredito que o nosso parceiro estratégico, o nosso irmão há séculos, vá consenti-la", comentou.
O conflito do Karabakh se remonta aos tempos da União Soviética, quando esse território azerbaijano povoado majoritariamente por armênios pediu incorporação à vizinha Armênia, após o qual explodiu uma guerra que deixou 25 mil mortos.
O Azerbaijão exige que a Armênia abandone os territórios ocupados, que conformam cerca de 20% da superfície total do país, enquanto o Governo de Erevan insiste na necessidade de levar à mesa de negociações representantes do enclave separatista.
Pashinyan falou também de seu filho adolescente, que cumpre serviço militar obrigatório em Karabakh, e disse que seu destino no foi um "gesto de paz".
"Acredito que todos entendemos que, se envio meu filho a Karabakh, é porque não quero que exploda uma guerra. E Deus não queira que meu filho, os filhos de outros compatriotas ou os filhos do povo azerbaijano, morram. (...) Me alegraria se o presidente (do Azerbaijão) Ilham Aliyev, também enviasse seu filho para servir lá", garantiu o líder armênio.
Pashinyan reafirmou o desejo de seu país de seguir estreitando laços com a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), bloco no qual a Armênia participa junto com a Rússia e outros países ex-soviéticos, e descartou a entrada da Armênia na Otan.
No que se refere à participação da Armênia em cúpulas e missões da Aliança Atlântica, que gerou certas críticas na Rússia, ressaltou que esta colaboração não é dirigida contra ninguém e é uma relação que começou "anos atrás".
"A situação na região é muito tensa. E falo, sobretudo, da retórica agressiva do Azerbaijão. Há uma alta possibilidade de guerra e temos que estar preparados para ela", disse o chefe do Governo armênio em entrevista à emissora russa "Eco de Moscou".
Ao mesmo tempo, disse estar convencido que a Rússia utilizará sua influência "política, geopolítica e econômica" na região para evitar o reatamento das hostilidades.
"A Rússia tem todas as ferramentas para evitar uma guerra (em Karabakh) e eu não acredito que o nosso parceiro estratégico, o nosso irmão há séculos, vá consenti-la", comentou.
O conflito do Karabakh se remonta aos tempos da União Soviética, quando esse território azerbaijano povoado majoritariamente por armênios pediu incorporação à vizinha Armênia, após o qual explodiu uma guerra que deixou 25 mil mortos.
O Azerbaijão exige que a Armênia abandone os territórios ocupados, que conformam cerca de 20% da superfície total do país, enquanto o Governo de Erevan insiste na necessidade de levar à mesa de negociações representantes do enclave separatista.
Pashinyan falou também de seu filho adolescente, que cumpre serviço militar obrigatório em Karabakh, e disse que seu destino no foi um "gesto de paz".
"Acredito que todos entendemos que, se envio meu filho a Karabakh, é porque não quero que exploda uma guerra. E Deus não queira que meu filho, os filhos de outros compatriotas ou os filhos do povo azerbaijano, morram. (...) Me alegraria se o presidente (do Azerbaijão) Ilham Aliyev, também enviasse seu filho para servir lá", garantiu o líder armênio.
Pashinyan reafirmou o desejo de seu país de seguir estreitando laços com a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), bloco no qual a Armênia participa junto com a Rússia e outros países ex-soviéticos, e descartou a entrada da Armênia na Otan.
No que se refere à participação da Armênia em cúpulas e missões da Aliança Atlântica, que gerou certas críticas na Rússia, ressaltou que esta colaboração não é dirigida contra ninguém e é uma relação que começou "anos atrás".
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