Tribunal turco rejeita novamente liberdade provisória a sacerdote dos EUA
Istambul, 15 ago (EFE).- Um tribunal turco rejeitou nesta quarta-feira, pelo segundo dia consecutivo, o recurso do advogado de Andrew Brunson, um pastor protestante americano que está há dois anos em prisão preventiva na Turquia.
Um Tribunal de Esmirna, no oeste da Turquia, rejeitou a apelação do sacerdote, que desde o mês passado cumpre prisão domiciliar por "problemas de saúde", e decidiu manter a prisão preventiva e a proibição de deixar o país.
O recurso de Brunson será examinado em breve por um tribunal superior, informou a agência "Anadolu".
A detenção do pastor americano sob a acusação de vínculos terroristas é uma das principais causas da tensão diplomática entre EUA e Turquia.
Brunson, um pastor protestante reside há vinte anos na Turquia, foi detido em outubro de 2016 e é acusado de "espionagem" e vínculos tanto com a guerrilha curda PKK como com a organização islamita do clérigo turco Fethullah Gülen, inimiga dos curdos.
Os Estados Unidos pediram reiteradamente a libertação do clérigo e, diante da negativa turca, impuseram, no começo de agosto, sanções econômicas.
A Turquia respondeu com as mesmas medidas, aumentando, assim, a tensão entre os dois países, tradicionalmente bons aliados.
É uma situação que aprofundou a desconfiança dos investidores na economia turca, assolada com uma alta dívida em moeda estrangeira e um elevado índice de inflação.
Apesar de ter um efeito mais simbólico, a imposição mútua de sanções e novas tarifas na importação de produtos foi o detonante para a queda de valor da lira turca perante o euro e o dólar.
Na segunda semana de agosto, a moeda turca se desvalorizou 25%, mas desde segunda-feira recuperou parte do valor.
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