Protestos na fronteira entre Israel e Gaza terminam com 50 palestinos feridos
Gaza, 24 ago (EFE).- Pelo menos 50 palestinos ficaram feridos nesta sexta-feira por disparos do exército israelense, de um total de 189 pessoas que sofreram ferimentos, em uma nova jornada de protestos na Faixa de Gaza junto à fronteira com Israel, segundo o Ministério da Saúde palestinio.
Entre os feridos por fogo real, dois se encontram em estado grave, um deles menor de 14 anos, informou o porta-voz ministerial, Ashraf al Qedra.
Dos 189 feridos no total, 116 foram atendidos no local pelas equipes de saúde, principalmente por causa do gás lacrimogêneo, e 73 foram hospitalizados.
Dúzias de palestinos entraram em confronto hoje com as forças israelenses nas imediações da cerca de separação e foram dispersados pelos soldados com gás lacrimogêneo e munição real, na 22ª jornada de manifestações desde que começaram os protestos da Grande Marcha do Retorno, no último dia passado 30 de março.
O protesto de hoje, denominado "Sexta-feira de solidariedade com os paramédicos e as equipes médicas", em reconhecimento aos profissionais da saúde que tratam os manifestantes palestinos feridos, homenageou os três médicos mortos por fogo israelense durante os últimos meses.
"A ocupação israelense não respeita a presença de paramédicos e de equipes médicas e abre fogo diretamente contra eles", condenou Al Qedra.
Por sua vez, o porta-voz do movimento islamita Hamas em Gaza, Hazem Qasem, afirmou em comunicado que as manifestações continuarão "até conseguir seu objetivo", que é "romper o bloqueio sobre a Faixa de Gaza", que Israel aplica desde que o grupo palestino tomou o controle de fato do enclave, em 2007.
A tensão na fronteira entre Israel e a Faixa tem sido elevada durante os últimos meses, desde o início dos protestos, que se repetem a cada sexta-feira.
Desde então, segundo o Ministério da Saúde, 160 palestinos morreram em manifestações ou incidentes violentos perto do muro de separação e outros 12 perderam a vida em bombardeios israelenses contra posições militares islamitas.
Ao longo das últimas semanas, Hamas e o resto das fações palestinas negociam no Cairo os mecanismos para estabelecer uma trégua de longa duração com Israel com a mediação do Egito e o apoio da ONU.
Entre os feridos por fogo real, dois se encontram em estado grave, um deles menor de 14 anos, informou o porta-voz ministerial, Ashraf al Qedra.
Dos 189 feridos no total, 116 foram atendidos no local pelas equipes de saúde, principalmente por causa do gás lacrimogêneo, e 73 foram hospitalizados.
Dúzias de palestinos entraram em confronto hoje com as forças israelenses nas imediações da cerca de separação e foram dispersados pelos soldados com gás lacrimogêneo e munição real, na 22ª jornada de manifestações desde que começaram os protestos da Grande Marcha do Retorno, no último dia passado 30 de março.
O protesto de hoje, denominado "Sexta-feira de solidariedade com os paramédicos e as equipes médicas", em reconhecimento aos profissionais da saúde que tratam os manifestantes palestinos feridos, homenageou os três médicos mortos por fogo israelense durante os últimos meses.
"A ocupação israelense não respeita a presença de paramédicos e de equipes médicas e abre fogo diretamente contra eles", condenou Al Qedra.
Por sua vez, o porta-voz do movimento islamita Hamas em Gaza, Hazem Qasem, afirmou em comunicado que as manifestações continuarão "até conseguir seu objetivo", que é "romper o bloqueio sobre a Faixa de Gaza", que Israel aplica desde que o grupo palestino tomou o controle de fato do enclave, em 2007.
A tensão na fronteira entre Israel e a Faixa tem sido elevada durante os últimos meses, desde o início dos protestos, que se repetem a cada sexta-feira.
Desde então, segundo o Ministério da Saúde, 160 palestinos morreram em manifestações ou incidentes violentos perto do muro de separação e outros 12 perderam a vida em bombardeios israelenses contra posições militares islamitas.
Ao longo das últimas semanas, Hamas e o resto das fações palestinas negociam no Cairo os mecanismos para estabelecer uma trégua de longa duração com Israel com a mediação do Egito e o apoio da ONU.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.