Ex-alto oficial servio-bósnio é condenado à prisão por crimes de guerra
Sarajevo, 30 ago (EFE).- Jovan Tintor, um antigo assessor pessoal do criminoso de guerra e ex-líder servio-bósnio Radovan Karadzic, foi condenado nesta quinta-feira por um Tribunal em Sarajevo a 11 anos de prisão por crimes de guerra cometidos durante o conflito bósnio (1992-1995), informa a televisão "BHRT".
Segundo a sentença, Tintor é responsável pelo encarceramento, tortura e assassinato de vários civis bósnios-muçulmanos e bósnios-croatas.
A condenação se refere, sobretudo, às atividades realizadas quando era comandante de Vogosca, nos arredores de Sarajevo, e aos ataques sistemáticos que liderou entre abril e agosto de 1992 contra bairros não sérvios dessa cidade.
Tintor foi um dos colaboradores mais próximos de Karadzic, condenado por atos de genocídio pelo Tribunal Penal Internacional de Haia para os crimes de guerra na ex-Iugoslávia
O ex-oficial foi detido em 2016 na fronteira com a Sérvia e no julgamento se declarou inocente dos crimes dos quais era acusado.
Mais de 100 mil pessoas morreram na guerra da Bósnia-Herzegovina e, segundo foi publicado hoje por causa do "Dia Internacional dos Desaparecidos", ainda há 7,2 mil desaparecidos.
Segundo a sentença, Tintor é responsável pelo encarceramento, tortura e assassinato de vários civis bósnios-muçulmanos e bósnios-croatas.
A condenação se refere, sobretudo, às atividades realizadas quando era comandante de Vogosca, nos arredores de Sarajevo, e aos ataques sistemáticos que liderou entre abril e agosto de 1992 contra bairros não sérvios dessa cidade.
Tintor foi um dos colaboradores mais próximos de Karadzic, condenado por atos de genocídio pelo Tribunal Penal Internacional de Haia para os crimes de guerra na ex-Iugoslávia
O ex-oficial foi detido em 2016 na fronteira com a Sérvia e no julgamento se declarou inocente dos crimes dos quais era acusado.
Mais de 100 mil pessoas morreram na guerra da Bósnia-Herzegovina e, segundo foi publicado hoje por causa do "Dia Internacional dos Desaparecidos", ainda há 7,2 mil desaparecidos.
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