Casa Branca ameaçará sancionar TPI para livrar EUA e Israel de investigações
Washington, 10 set (EFE).- O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, ameaçará o Tribunal Penal Internacional (TPI) com sanções para caso o órgão sediado na cidade holandesa de Haia decida investigar os Estados Unidos ou Israel, segundo antecipou a imprensa americana nesta segunda-feira.
"Se o tribunal for atrás de nós, de Israel ou outros aliados, não ficaremos calados", dirá Bolton em seu primeiro discurso formal desde que chegou ao cargo, em abril, segundo informou "The Wall Street Journal".
"Sancionaremos seus recursos no sistema financeiro dos EUA, e o processaremos no sistema criminal americano", acrescentou Bolton, que também deve ameaçar juízes e procuradores do TPI com a proibição de entrada no país.
Os EUA "farão o mesmo com qualquer empresa ou Estado que coopere em uma investigação do TPI contra americanos", dirá o assessor em discurso, cujo conteúdo principal também foi confirmado pelo jornal "The Washington Post".
Bolton anunciará o fechamento do escritório em Washington da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), como represália pela decisão dos palestinos de recorrerem ao TPI para denunciarem supostas violações de direitos por parte de Israel.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) remeteu em maio uma denúncia contra Israel pelos assentamentos e pela morte de centenas de palestinos, mas, por enquanto, a Promotoria do TPI não abriu uma investigação plena.
A Palestina ratificou em janeiro de 2015 o Estatuto de Roma, carta de fundação do TPI, embora o tribunal tenha poder para investigar crimes cometidos em seus territórios desde junho de 2014. Nem Estados Unidos nem Israel fazem parte do Estatuto de Roma e não aceitam a jurisdição do tribunal.
"Se o tribunal for atrás de nós, de Israel ou outros aliados, não ficaremos calados", dirá Bolton em seu primeiro discurso formal desde que chegou ao cargo, em abril, segundo informou "The Wall Street Journal".
"Sancionaremos seus recursos no sistema financeiro dos EUA, e o processaremos no sistema criminal americano", acrescentou Bolton, que também deve ameaçar juízes e procuradores do TPI com a proibição de entrada no país.
Os EUA "farão o mesmo com qualquer empresa ou Estado que coopere em uma investigação do TPI contra americanos", dirá o assessor em discurso, cujo conteúdo principal também foi confirmado pelo jornal "The Washington Post".
Bolton anunciará o fechamento do escritório em Washington da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), como represália pela decisão dos palestinos de recorrerem ao TPI para denunciarem supostas violações de direitos por parte de Israel.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) remeteu em maio uma denúncia contra Israel pelos assentamentos e pela morte de centenas de palestinos, mas, por enquanto, a Promotoria do TPI não abriu uma investigação plena.
A Palestina ratificou em janeiro de 2015 o Estatuto de Roma, carta de fundação do TPI, embora o tribunal tenha poder para investigar crimes cometidos em seus territórios desde junho de 2014. Nem Estados Unidos nem Israel fazem parte do Estatuto de Roma e não aceitam a jurisdição do tribunal.
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