Ataques terroristas no mundo diminuíram 23% em 2017, diz relatório dos EUA
Washington, 19 set (EFE).- O número de ataques terroristas diminuiu 23% em nível mundial em 2017, e o de mortes provocadas por eles caiu 27% em relação a 2016, o que os Estados Unidos atribuíram a uma queda da violência no Iraque, de acordo com o relatório anual sobre terrorismo do Departamento de Estado americano divulgado nesta quarta-feira.
O departamento vincula a redução da violência no Iraque à ação das forças de segurança iraquianas que, com o apoio da coalizão internacional contra o grupo Estado Islâmico (EI), liderada pelos Estados Unidos, conseguiram recuperar o território ocupado por esta organização terrorista no final de 2017.
Outros países que viram uma diminuição no número de ataques entre 2016 e 2017 foram Turquia (71%), Iêmen (62%) e Síria (61%). De acordo com o documento, o EI continuou sendo responsável por mais ataques e mortes do que qualquer outro grupo terrorista em 2017, mas reduziu em 23% o número de atos e provocou 53% menos vítimas quando os dados são comparados com ações de 2016.
Os Estados Unidos contabilizaram atentados do EI e grupos filiados em 20 países em 2017, período no qual teve especial força no Afeganistão, Paquistão, Egito e na região da África Ocidental. Durante o ano passado, com a perda de território no Iraque e na Síria, o grupo jihadista começou a inovar usando "técnicas próprias da insurgência", detalhou o relatório do governo americano.
O enfraquecimento do EI foi acompanhado por uma "expansão silenciosa dos membros e das operações" da Al Qaeda, uma rede que mantém seu "núcleo" no Afeganistão e no Paquistão, mas que expandiu a influência por locais da África Ocidental, com forte presença no Mali.
Em entrevista coletiva, o coordenador da estratégia de combate ao terrorismo do Departamento de Estado, Nathan A. Sales, disse que a Al Qaeda foi um "inimigo paciente" que aproveitou para expandir sua influência enquanto o EI "estampava capas de jornais".
"Embora o EI tenha sido manchete, estamos decididos a lutar contra a Al Qaeda, esteja onde estiver", afirmou Sales.
De acordo com o documento oficial, em 2017 foram contabilizados 8.584 ataques terroristas em todo o mundo. Essas ações provocaram 18.700 mortes e deixaram mais de 19.400 feridos.
O departamento vincula a redução da violência no Iraque à ação das forças de segurança iraquianas que, com o apoio da coalizão internacional contra o grupo Estado Islâmico (EI), liderada pelos Estados Unidos, conseguiram recuperar o território ocupado por esta organização terrorista no final de 2017.
Outros países que viram uma diminuição no número de ataques entre 2016 e 2017 foram Turquia (71%), Iêmen (62%) e Síria (61%). De acordo com o documento, o EI continuou sendo responsável por mais ataques e mortes do que qualquer outro grupo terrorista em 2017, mas reduziu em 23% o número de atos e provocou 53% menos vítimas quando os dados são comparados com ações de 2016.
Os Estados Unidos contabilizaram atentados do EI e grupos filiados em 20 países em 2017, período no qual teve especial força no Afeganistão, Paquistão, Egito e na região da África Ocidental. Durante o ano passado, com a perda de território no Iraque e na Síria, o grupo jihadista começou a inovar usando "técnicas próprias da insurgência", detalhou o relatório do governo americano.
O enfraquecimento do EI foi acompanhado por uma "expansão silenciosa dos membros e das operações" da Al Qaeda, uma rede que mantém seu "núcleo" no Afeganistão e no Paquistão, mas que expandiu a influência por locais da África Ocidental, com forte presença no Mali.
Em entrevista coletiva, o coordenador da estratégia de combate ao terrorismo do Departamento de Estado, Nathan A. Sales, disse que a Al Qaeda foi um "inimigo paciente" que aproveitou para expandir sua influência enquanto o EI "estampava capas de jornais".
"Embora o EI tenha sido manchete, estamos decididos a lutar contra a Al Qaeda, esteja onde estiver", afirmou Sales.
De acordo com o documento oficial, em 2017 foram contabilizados 8.584 ataques terroristas em todo o mundo. Essas ações provocaram 18.700 mortes e deixaram mais de 19.400 feridos.
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