Ataques de jihadistas no norte de Moçambique deixam 13 mortos
Maputo, 21 set (EFE).- Doze civis e um militar morreram na quinta-feira em dois ataques em Moçambique cometidos supostamente por um grupo jihadista no norte da província de Cabo Delgado, informou nesta sexta-feira a imprensa local.
Os 12 civis foram assassinados na cidade de Pequeué, no distrito de Macomia, em um ataque na noite da quinta-feira, no qual os jihadistas incendiaram mais de 50 casas com pessoas dentro, informou o meio de comunicação local "Zitamar News".
Dois deles morreram asfixiados durante o incêndio e dez foram baleados. Além disso, outros 14 habitantes da cidade ficaram feridos.
Este ataque foi atribuído a uma célula do novo grupo jihadista Al Shabab, que opera há quase um ano na região e não tem relação com a Somália, apesar do nome.
O militar morreu ontem em um ataque de outra célula deste grupo a um veículo blindado na cidade de Pundanhar, no distrito de Palma, segundo o jornal "Mediafax".
Trata-se dos primeiros ataques com mortos deste grupo desde agosto.
Desde outubro de 2017, o novo Al Shabab aterroriza o norte de Moçambique, onde ficam grandes jazidas de gás natural e petróleo com concessões a multinacionais como a italiana ENI e a americana Anadarko.
Nos últimos meses, as autoridades moçambicanas intensificaram suas ações militares na província, o que resultou em uma aparente calma, embora o grupo jihadista continue realizando ataques esporádicos.
Os 12 civis foram assassinados na cidade de Pequeué, no distrito de Macomia, em um ataque na noite da quinta-feira, no qual os jihadistas incendiaram mais de 50 casas com pessoas dentro, informou o meio de comunicação local "Zitamar News".
Dois deles morreram asfixiados durante o incêndio e dez foram baleados. Além disso, outros 14 habitantes da cidade ficaram feridos.
Este ataque foi atribuído a uma célula do novo grupo jihadista Al Shabab, que opera há quase um ano na região e não tem relação com a Somália, apesar do nome.
O militar morreu ontem em um ataque de outra célula deste grupo a um veículo blindado na cidade de Pundanhar, no distrito de Palma, segundo o jornal "Mediafax".
Trata-se dos primeiros ataques com mortos deste grupo desde agosto.
Desde outubro de 2017, o novo Al Shabab aterroriza o norte de Moçambique, onde ficam grandes jazidas de gás natural e petróleo com concessões a multinacionais como a italiana ENI e a americana Anadarko.
Nos últimos meses, as autoridades moçambicanas intensificaram suas ações militares na província, o que resultou em uma aparente calma, embora o grupo jihadista continue realizando ataques esporádicos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.