Ministro repudia insinuação de que Chile participou de ataque a Maduro
Santiago (Chile), 24 set (EFE).- O ministro das Relações Exteriores do Chile, Roberto Ampuero, classificou nesta segunda-feira como "inaceitáveis e irresponsáveis" as declarações do governo da Venezuela sobre o suposto envolvimento da embaixada chilena em Caracas no atentado cometido no dia 4 de agosto contra o presidente Nicolás Maduro.
"Essas declarações são caluniosas, levianas e irresponsáveis. Atribuir uma ação deste tipo ao governo do Chile é inaceitável", afirmou Ampuero na sede da Chancelaria, em Santiago.
O chanceler comentou que o governo chileno rejeita "as acusações caluniosas" porque o governo venezuelano "não tem credibilidade para tentar com sucesso manobras que buscam distrair a atenção da gravíssima crise humanitária que esse país enfrenta".
"O governo do Chile considera da mais alta gravidade as ameaças do governo da Venezuela por desconhecer a imunidade diplomática da nossa embaixada em Caracas", disse o chanceler ao analisar as declarações feitas no domingo por Jorge Rodríguez, o ministro de Comunicação venezuelano.
Rodríguez pediu explicações às embaixadas de Chile, México e Colômbia em Caracas após a "confissão" de um detido pelo fracassado ataque contra Maduro na qual aparecem essas três sedes diplomáticas foram citadas.
Segundo o ministro venezuelano, o cidadão Henryberth Emmanuel Rivas Vivas, detido no sábado pelo ataque, afirmou que após o fracassado atentado entrou em contato com uma pessoa que supostamente o recomendou a comparecer à embaixada do Chile em Caracas para que o ajudassem a sair do país.
Sobre o suposto envolvimento da sede diplomática chilena, Ampuero afirmou que trata-se de uma declaração "particularmente grave porque significa colocar em risco a integridade e a segurança dos representantes diplomáticos chilenos e também dos hóspedes venezuelanos que lá estão".
Além disso, o ministro das Relações Exteriores explicou que o Chile tem uma "filosofia" de política externa que "se inspira no respeito ao direito internacional".
"Portanto, este tipo de declaração é de uma irresponsabilidade extrema do governo da Venezuela", disse Ampuero.
"Essas declarações são caluniosas, levianas e irresponsáveis. Atribuir uma ação deste tipo ao governo do Chile é inaceitável", afirmou Ampuero na sede da Chancelaria, em Santiago.
O chanceler comentou que o governo chileno rejeita "as acusações caluniosas" porque o governo venezuelano "não tem credibilidade para tentar com sucesso manobras que buscam distrair a atenção da gravíssima crise humanitária que esse país enfrenta".
"O governo do Chile considera da mais alta gravidade as ameaças do governo da Venezuela por desconhecer a imunidade diplomática da nossa embaixada em Caracas", disse o chanceler ao analisar as declarações feitas no domingo por Jorge Rodríguez, o ministro de Comunicação venezuelano.
Rodríguez pediu explicações às embaixadas de Chile, México e Colômbia em Caracas após a "confissão" de um detido pelo fracassado ataque contra Maduro na qual aparecem essas três sedes diplomáticas foram citadas.
Segundo o ministro venezuelano, o cidadão Henryberth Emmanuel Rivas Vivas, detido no sábado pelo ataque, afirmou que após o fracassado atentado entrou em contato com uma pessoa que supostamente o recomendou a comparecer à embaixada do Chile em Caracas para que o ajudassem a sair do país.
Sobre o suposto envolvimento da sede diplomática chilena, Ampuero afirmou que trata-se de uma declaração "particularmente grave porque significa colocar em risco a integridade e a segurança dos representantes diplomáticos chilenos e também dos hóspedes venezuelanos que lá estão".
Além disso, o ministro das Relações Exteriores explicou que o Chile tem uma "filosofia" de política externa que "se inspira no respeito ao direito internacional".
"Portanto, este tipo de declaração é de uma irresponsabilidade extrema do governo da Venezuela", disse Ampuero.
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