Ex-presidente colombiano diz que Maduro é o "novo Pablo Escobar"
Miami, 23 out (EFE).- O ex-presidente colombiano Andrés Pastrana disse nesta terça-feira que "Nicolás Maduro é o novo Pablo Escobar", pois representa "uma ameaça regional" ao falar sobre o chefe de Estado da Venezuela em uma conferência sobre a democracia na América Latina que acontece em Miami, nos Estados Unidos.
Pastrana pronunciou essas palavras na abertura da conferência "As democracias latino-americanas foram sequestradas pelo crime organizado?", que é liderada pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, e está sendo realizada na faculdade Miami Dade College (MDC), na Flórida.
De acordo com o ex-governante colombiano, a Venezuela, junto com os cartéis mexicanos do narcotráfico e as guerrilhas colombianas das FARC e do ELN, "querem transformar a Colômbia em um narco-Estado".
Para Pastrana, a Venezuela não representa apenas a crise humanitária e o êxodo de milhares de pessoas que fogem do país, mas é também um elemento de desestabilização na região.
O ex-presidente colombiano disse que, em 2000, um ano depois da chegada ao poder de Hugo Chávez, não havia tráfico de drogas na Venezuela. No entanto, pouco tempo depois, o agora falecido presidente venezuelano criou corredores protegidos pelas forças militares para o fluxo de drogas e ofereceu território para a guerrilha colombiana.
"A Venezuela conseguiu se transformar em um narco-Estado num período muito curto", garantiu o ex-presidente da Colômbia, que comparou Maduro, o sucessor de Chávez na Venezuela, com o chefe do cartel de Medellín, Pablo Escobar.
"Pablo (Escobar) sonhava com uma lavanderia" para os recursos que obtinha com o tráfico de drogas, agora "a maior lavanderia é a PDVSA", a empresa estatal de petróleo da Venezuela, e os governantes desse país, que "aparelharam todos os poderes", afirmou Pastrana.
Pastrana pronunciou essas palavras na abertura da conferência "As democracias latino-americanas foram sequestradas pelo crime organizado?", que é liderada pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, e está sendo realizada na faculdade Miami Dade College (MDC), na Flórida.
De acordo com o ex-governante colombiano, a Venezuela, junto com os cartéis mexicanos do narcotráfico e as guerrilhas colombianas das FARC e do ELN, "querem transformar a Colômbia em um narco-Estado".
Para Pastrana, a Venezuela não representa apenas a crise humanitária e o êxodo de milhares de pessoas que fogem do país, mas é também um elemento de desestabilização na região.
O ex-presidente colombiano disse que, em 2000, um ano depois da chegada ao poder de Hugo Chávez, não havia tráfico de drogas na Venezuela. No entanto, pouco tempo depois, o agora falecido presidente venezuelano criou corredores protegidos pelas forças militares para o fluxo de drogas e ofereceu território para a guerrilha colombiana.
"A Venezuela conseguiu se transformar em um narco-Estado num período muito curto", garantiu o ex-presidente da Colômbia, que comparou Maduro, o sucessor de Chávez na Venezuela, com o chefe do cartel de Medellín, Pablo Escobar.
"Pablo (Escobar) sonhava com uma lavanderia" para os recursos que obtinha com o tráfico de drogas, agora "a maior lavanderia é a PDVSA", a empresa estatal de petróleo da Venezuela, e os governantes desse país, que "aparelharam todos os poderes", afirmou Pastrana.
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