Promotoria de Washington inicia investigação de abusos na Igreja católica
Washington, 23 out (EFE).- A promotoria de Washington anunciou nesta terça-feira o início das investigações sobre acusações de abusos sexuais contra menores de idade no seio da Igreja católica na capital dos Estados Unidos.
O procurador-geral do Distrito de Columbia, Karl Racine, comunicou durante um encontro rotineiro com funcionários a abertura de uma investigação sobre a arquidiocese de Washington por alegações de abusos sexuais contra menores, segundo informaram hoje meios de comunicação locais.
O começo desta operação se inscreve em um contexto no qual foram empreendidas várias ações a partir da advocacia do Estado em nível estadual e federal em diversos pontos do país depois que um relatório de um grande júri da Pensilvânia relatou um sem-fim de abusos na Igreja contra cerca de mil vítimas menores de idade.
"De acordo com a lei, as organizações sem fins lucrativos têm que trabalhar pelo bem público; se, efetivamente, estão encobrindo abusos sexuais contra crianças, isto claramente não favorece ao interesse público", argumentou Racine, citando a justificativa legal que ampara a investigação.
Concretamente, na capital, o papa Francisco aceitou no último dia 12 de outubro a renúncia do cardeal Donald Wuerl como arcebispo de Washington em meio a acusações de ter encoberto abusos.
Pouco depois, no dia 15 desse mês, a arquidiocese publicou uma lista com 31 nomes de antigos sacerdotes que supostamente cometeram abusos sexuais contra menores, dos quais 28 estavam adscritos a esta instituição.
Dos 31 padres que aparecem na lista, 17 já morreram.
O procurador-geral do Distrito de Columbia, Karl Racine, comunicou durante um encontro rotineiro com funcionários a abertura de uma investigação sobre a arquidiocese de Washington por alegações de abusos sexuais contra menores, segundo informaram hoje meios de comunicação locais.
O começo desta operação se inscreve em um contexto no qual foram empreendidas várias ações a partir da advocacia do Estado em nível estadual e federal em diversos pontos do país depois que um relatório de um grande júri da Pensilvânia relatou um sem-fim de abusos na Igreja contra cerca de mil vítimas menores de idade.
"De acordo com a lei, as organizações sem fins lucrativos têm que trabalhar pelo bem público; se, efetivamente, estão encobrindo abusos sexuais contra crianças, isto claramente não favorece ao interesse público", argumentou Racine, citando a justificativa legal que ampara a investigação.
Concretamente, na capital, o papa Francisco aceitou no último dia 12 de outubro a renúncia do cardeal Donald Wuerl como arcebispo de Washington em meio a acusações de ter encoberto abusos.
Pouco depois, no dia 15 desse mês, a arquidiocese publicou uma lista com 31 nomes de antigos sacerdotes que supostamente cometeram abusos sexuais contra menores, dos quais 28 estavam adscritos a esta instituição.
Dos 31 padres que aparecem na lista, 17 já morreram.
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