Houthis afirmam que 19 civis morreram em ataque da coalizão em Hodeida
Saná, 24 out (EFE).- Pelo menos 19 civis morreram e seis ficaram feridos nesta quarta-feira em um ataque supostamente lançado pela coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, contra um mercado de verduras na província de Hodeida, no oeste do Iêmen, informou à Agência Efe um porta-voz do governo houthi.
"A apuração inicial é de 19 mortos e seis feridos, as vítimas são camponeses e trabalhadores que estavam reunidos em um ponto do mercado no qual se lavam as verduras", indicou o porta-voz do Ministério de Saúde do gabinete dos houthis, Youssef al Hadri.
O ataque ocorreu na região de Al Masaudi, na cidade de Bayt al Fakih, 60 quilômetros ao sul do estratégico porto de Hodeida, segundo a fonte.
No último dia 13 de outubro, a ONU confirmou que 15 civis morreram em um bombardeio, que os houthis atribuíram à coalizão árabe, na província de Hodeida.
O ataque de hoje coincide com os combates violentos que ocorreram ao longo do dia entre as forças governamentais iemenitas e os rebeldes houthis, respaldados pelo Irã, em vários bairros do sul da cidade de Hodeida, segundo disseram testemunhas à Efe.
Um dos residentes da área, identificado como Mohammed Ziad, afirmou à Efe que "os combates são muito violentos" e ressaltou que são "os primeiros ataques" que acontecem dessa maneira, em alusão ao nível de violência, no sul da cidade, perto da universidade.
Além disso, acrescentou que os sons da artilharia pesada e os canhões "não param".
A província de Hodeida é palco de uma ofensiva desde o último mês de junho por parte das forças governamentais iemenitas, respaldadas pela coalizão, que lutam contra os rebeldes xiitas houthis, que dominam a província situada às margens do mar Vermelho.
A ofensiva se deteve durante algumas semanas enquanto aconteciam negociações entre as partes em conflito para detê-la, promovidas pela ONU, mas estas acabaram fracassando.
Os combates foram retomados justamente após o fracasso das consultas de paz convocadas no início de setembro em Genebra, mas que não saíram do papel pela ausência da delegação houthi.
Hodeida é um importante porto do mar Vermelho e está controlado pelos houthis, que foram acusados de receber armamento do Irã por via marítima.
Os houthis expulsaram da capital Saná em setembro de 2014 o governo do presidente iemenita, Abd Rabbuh Mansur al Hadi, reconhecido internacionalmente.
A coalizão árabe, que admitiu ataques nos quais morreram dezenas de civis, entrou no conflito em março de 2015, momento no qual se agravou a guerra que causou a pior crise humanitária do mundo, segundo a ONU.
"A apuração inicial é de 19 mortos e seis feridos, as vítimas são camponeses e trabalhadores que estavam reunidos em um ponto do mercado no qual se lavam as verduras", indicou o porta-voz do Ministério de Saúde do gabinete dos houthis, Youssef al Hadri.
O ataque ocorreu na região de Al Masaudi, na cidade de Bayt al Fakih, 60 quilômetros ao sul do estratégico porto de Hodeida, segundo a fonte.
No último dia 13 de outubro, a ONU confirmou que 15 civis morreram em um bombardeio, que os houthis atribuíram à coalizão árabe, na província de Hodeida.
O ataque de hoje coincide com os combates violentos que ocorreram ao longo do dia entre as forças governamentais iemenitas e os rebeldes houthis, respaldados pelo Irã, em vários bairros do sul da cidade de Hodeida, segundo disseram testemunhas à Efe.
Um dos residentes da área, identificado como Mohammed Ziad, afirmou à Efe que "os combates são muito violentos" e ressaltou que são "os primeiros ataques" que acontecem dessa maneira, em alusão ao nível de violência, no sul da cidade, perto da universidade.
Além disso, acrescentou que os sons da artilharia pesada e os canhões "não param".
A província de Hodeida é palco de uma ofensiva desde o último mês de junho por parte das forças governamentais iemenitas, respaldadas pela coalizão, que lutam contra os rebeldes xiitas houthis, que dominam a província situada às margens do mar Vermelho.
A ofensiva se deteve durante algumas semanas enquanto aconteciam negociações entre as partes em conflito para detê-la, promovidas pela ONU, mas estas acabaram fracassando.
Os combates foram retomados justamente após o fracasso das consultas de paz convocadas no início de setembro em Genebra, mas que não saíram do papel pela ausência da delegação houthi.
Hodeida é um importante porto do mar Vermelho e está controlado pelos houthis, que foram acusados de receber armamento do Irã por via marítima.
Os houthis expulsaram da capital Saná em setembro de 2014 o governo do presidente iemenita, Abd Rabbuh Mansur al Hadi, reconhecido internacionalmente.
A coalizão árabe, que admitiu ataques nos quais morreram dezenas de civis, entrou no conflito em março de 2015, momento no qual se agravou a guerra que causou a pior crise humanitária do mundo, segundo a ONU.
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