Cineasta ucraniano preso na Rússia ganha prêmio Sakharov de Direitos Humanos
Estrasburgo (França), 25 out (EFE).- O cineasta ucraniano preso na Rússia, Oleg Sentsov, ganhou nesta quinta-feira o prêmio Sakharov de Liberdade e de Direitos Humanos do Parlamento Europeu 2018.
Sentsov, condenado em 2015 a 20 anos de prisão por supostas atividades terroristas na Crimeia, teve o apoio principalmente das forças conservadoras e liberais da Eurocâmara e superou outro favorito ao prêmio, o grupo de ONGs no Mediterrâneo que ajudam os migrantes náufragos.
O cineasta, de 42 anos, foi considerado culpado pela justiça russa de preparar atentados terroristas na Crimeia, a península ucraniana anexada pela Rússia em 2014, mas a Ucrânia e o Ocidente o consideram um preso político.
Há poucos dias, Sentsov desistiu de continuar uma greve de fome de mais de 140 dias por motivos de saúde.
Recentemente, foi revelado que ele estava escrevendo um roteiro sobre sua vida, inclusive seu calvário na prisão.
A piora do estado de saúde de Sentsov foi denunciada em várias ocasiões por seu advogado, enquanto as autoridades penitenciárias e o Ministério Público da Rússia negaram essas informações e afirmaram que o cineasta estava em condições "satisfatórias" e passa por constantes avaliações médica.
Personalidades do mundo da cultura e líderes mundiais pediram à Rússia a libertação do cineasta.
No entanto, o Kremlin declarou que para ser indultado ou anistiado ele deve se declarar culpado, coisa que não fez, e solicitar o indulto ao presidente russo, Vladimir Putin, algo que também não se mostrou disposto a fazer. As mesmas condições valem para uma possível troca.
Sentsov, condenado em 2015 a 20 anos de prisão por supostas atividades terroristas na Crimeia, teve o apoio principalmente das forças conservadoras e liberais da Eurocâmara e superou outro favorito ao prêmio, o grupo de ONGs no Mediterrâneo que ajudam os migrantes náufragos.
O cineasta, de 42 anos, foi considerado culpado pela justiça russa de preparar atentados terroristas na Crimeia, a península ucraniana anexada pela Rússia em 2014, mas a Ucrânia e o Ocidente o consideram um preso político.
Há poucos dias, Sentsov desistiu de continuar uma greve de fome de mais de 140 dias por motivos de saúde.
Recentemente, foi revelado que ele estava escrevendo um roteiro sobre sua vida, inclusive seu calvário na prisão.
A piora do estado de saúde de Sentsov foi denunciada em várias ocasiões por seu advogado, enquanto as autoridades penitenciárias e o Ministério Público da Rússia negaram essas informações e afirmaram que o cineasta estava em condições "satisfatórias" e passa por constantes avaliações médica.
Personalidades do mundo da cultura e líderes mundiais pediram à Rússia a libertação do cineasta.
No entanto, o Kremlin declarou que para ser indultado ou anistiado ele deve se declarar culpado, coisa que não fez, e solicitar o indulto ao presidente russo, Vladimir Putin, algo que também não se mostrou disposto a fazer. As mesmas condições valem para uma possível troca.
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