Save the Children pede medidas "urgentes" para proteger crianças de caravana
Cidade do México, 25 out (EFE).- A Save the Children pediu nesta quinta-feira "mecanismos urgentes" que protejam a integridade das crianças que participam da caravana de migrantes hondurenhos que atravessa o México rumo aos Estados Unidos.
Em um boletim, a organização não governamental fez um "enérgico chamado para que não se prive da liberdade as pessoas migrantes que permanecem em Tapachula, (no estado de) Chiapas, onde chegaram como parte da caravana".
A ONG destacou ainda que o pedido deve ser especialmente efetivo no caso de meninas, meninos e adolescentes, uma vez que se deve considerar "o interesse superior da infância, acima da sua qualidade migratória".
Os menores que chegaram ao México como parte deste êxodo em massa requerem proteção internacional, e as autoridades do país - federais, estaduais e locais - devem ativar mecanismos para colocar-se em contato com eles e salvaguardar sua integridade, argumentou a coordenadora de Incidência Política da Save the Children, Ivonne Pedras.
A organização também pediu ao Estado mexicano que ofereça informação "clara e transparente" sobre o número de menores que se encontram nas estações migratórias do estado de Chiapas.
Na sexta-feira passada, a caravana de hondurenhos - nacionalidade da maioria dos migrantes, embora também haja pessoas originárias de outros países centro-americanos - cruzou a cerca fronteiriça que separa a Guatemala do México.
Milhares deles pediram refúgio no México, enquanto outros decidiram continuar seu caminho rumo aos Estados Unidos, e atualmente se encontram na altura da cidade de Mapastepec (Chiapas).
De acordo com números do refúgio para migrantes de Suchiate, na fronteira com a Guatemala, dos 7.125 migrantes que entraram no país há 1.500 meninas e 900 meninos.
Em um boletim, a organização não governamental fez um "enérgico chamado para que não se prive da liberdade as pessoas migrantes que permanecem em Tapachula, (no estado de) Chiapas, onde chegaram como parte da caravana".
A ONG destacou ainda que o pedido deve ser especialmente efetivo no caso de meninas, meninos e adolescentes, uma vez que se deve considerar "o interesse superior da infância, acima da sua qualidade migratória".
Os menores que chegaram ao México como parte deste êxodo em massa requerem proteção internacional, e as autoridades do país - federais, estaduais e locais - devem ativar mecanismos para colocar-se em contato com eles e salvaguardar sua integridade, argumentou a coordenadora de Incidência Política da Save the Children, Ivonne Pedras.
A organização também pediu ao Estado mexicano que ofereça informação "clara e transparente" sobre o número de menores que se encontram nas estações migratórias do estado de Chiapas.
Na sexta-feira passada, a caravana de hondurenhos - nacionalidade da maioria dos migrantes, embora também haja pessoas originárias de outros países centro-americanos - cruzou a cerca fronteiriça que separa a Guatemala do México.
Milhares deles pediram refúgio no México, enquanto outros decidiram continuar seu caminho rumo aos Estados Unidos, e atualmente se encontram na altura da cidade de Mapastepec (Chiapas).
De acordo com números do refúgio para migrantes de Suchiate, na fronteira com a Guatemala, dos 7.125 migrantes que entraram no país há 1.500 meninas e 900 meninos.
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