Irã acusa Israel de tentar dividir países islâmicos
Teerã, 27 out (EFE).- O governo do Irã acusou Israel neste sábado de "tentar criar divisões entre os países islâmicos", e os Estados Unidos de endossar essa posição, após a recente visita a Omã do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
"Indubitavelmente, o regime sionista (Israel) procura semear a discórdia entre os países muçulmanos e encobrir 70 anos de usurpação, agressão e assassinato de inocentes palestinos", disse o porta-voz das Relações Exteriores, Bahram Qasemíi, em comunicado.
O porta-voz afirmou que, na opinião do Irã, os países islâmicos "não deveriam, sob a pressão da Casa Branca, dar ao regime usurpador sionista espaço para criar novos problemas na região".
"Parece que desde o começo da presidência de (Donald) Trump, os grupos de pressão sionista na Casa Branca estiveram mais ativos do que nunca para servir aos interesses ilegítimos do regime sionista e exercer pressão sobre os países islâmicos", acrescentou.
Qasemi ressaltou, além disso, que "capitular diante das demandas ilegítimas dos Estados Unidos e do usurpador regime sionista" encorajará estes países a "exercer mais pressão e ignorar os direitos inalienáveis e legítimos da nação palestina".
Netanyahu fez na quinta-feira uma insólita visita a Omã, que não tem relações diplomáticas ou sequer reconhece o Estado judeu, e conversou com o sultão Qabus Bin Said sobre as políticas para conseguir "estabilidade" na região e impulsionar o processo de paz no Oriente Médio.
Poucos dias antes, em 23 de outubro, o chefe da diplomacia iraniana, Mohamad Yavad Zarif, recebeu em Teerã o vice-ministro das Relações Exteriores de Omã, Mohamad bin Avadh al Hassan. Ambos destacaram a necessidade de promover a cooperação política e econômica bilateral e trocaram pontos de vista sobre a situação no Oriente Médio.
"Indubitavelmente, o regime sionista (Israel) procura semear a discórdia entre os países muçulmanos e encobrir 70 anos de usurpação, agressão e assassinato de inocentes palestinos", disse o porta-voz das Relações Exteriores, Bahram Qasemíi, em comunicado.
O porta-voz afirmou que, na opinião do Irã, os países islâmicos "não deveriam, sob a pressão da Casa Branca, dar ao regime usurpador sionista espaço para criar novos problemas na região".
"Parece que desde o começo da presidência de (Donald) Trump, os grupos de pressão sionista na Casa Branca estiveram mais ativos do que nunca para servir aos interesses ilegítimos do regime sionista e exercer pressão sobre os países islâmicos", acrescentou.
Qasemi ressaltou, além disso, que "capitular diante das demandas ilegítimas dos Estados Unidos e do usurpador regime sionista" encorajará estes países a "exercer mais pressão e ignorar os direitos inalienáveis e legítimos da nação palestina".
Netanyahu fez na quinta-feira uma insólita visita a Omã, que não tem relações diplomáticas ou sequer reconhece o Estado judeu, e conversou com o sultão Qabus Bin Said sobre as políticas para conseguir "estabilidade" na região e impulsionar o processo de paz no Oriente Médio.
Poucos dias antes, em 23 de outubro, o chefe da diplomacia iraniana, Mohamad Yavad Zarif, recebeu em Teerã o vice-ministro das Relações Exteriores de Omã, Mohamad bin Avadh al Hassan. Ambos destacaram a necessidade de promover a cooperação política e econômica bilateral e trocaram pontos de vista sobre a situação no Oriente Médio.
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