Turquia não acha DNA de jornalista no consulado saudita de Istambul
A investigação do Ministério Público da Turquia, que realizou várias operações no consulado saudita em Istambul, no qual foi assassinado no mês passado o jornalista Jamal Khashoggi, não encontrou vestígios de DNA da vítima no local, informou neste sábado (17) o jornal turco Hürriyet.
Os analistas turcos recolheram amostras tanto no consulado como na residência do cônsul, que no início se considerava outro possível cenário do crime, além de em vários veículos oficiais da legação.
No entanto, segundo as análises de laboratório, que terminaram agora, nenhuma destas amostras continha vestígios de DNA que coincidisse com o de Khashoggi, obtido de objetos pessoais seus, assegurou o jornal, que não esclarece suas fontes.
Leia também:
O Hürriyet destaca a contradição entre a versão da procuradoria turca, segundo a qual Khashoggi foi assassinado por asfixia, e a do Ministério Público saudita, que na quinta-feira passada garantiu que a morte foi causada pela injeção de "uma grande dose de sonífero".
O jornal sustenta que, segundo altos cargos turcos, a equipe de 15 agentes sauditas enviados de Riad matou Khashoggi por asfixia, mas em seguida lhe injetou uma substância para coagular seu sangue e realizar o esquartejamento com menos riscos de deixar rastros.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.