França prevê reunião do G20 complicada por negociações sobre comércio e clima
Paris, 23 nov (EFE).- A cúpula do G20 na Argentina terá debates especialmente complicados devido à postura dos Estados Unidos em matéria de comércio e mudança climática, de acordo com a França, cujo presidente, Emmanuel Macron, viajará pela primeira vez ao país sul-americano e à América Latina.
"Todos temos consciência de que haverá negociações difíceis", indicaram fontes do Palácio do Eliseu, a sede da presidência da França, sobre a reunião dos próximos dias 30 de novembro e 1º de dezembro em Buenos Aires.
A presidência francesa reconhece que, embora o país anfitrião faça o possível para conseguir um consenso, cada um deseja ver no comunicado final suas próprias posições.
A França considera "extremamente importante" manter a dinâmica lançada pelo Acordo de Paris sobre o clima em novembro de 2015 e deseja evitar uma redução dos compromissos em prol da unidade.
"Os desafios globais são ainda mais difíceis que em anos anteriores e é mais importante do que nunca ver um multilateralismo forte", acrescentaram as fontes, para as quais outro ponto delicado será a discussão sobre o comércio internacional, especialmente sobre as regras que o englobam.
A China garantiu nesta sexta-feira que espera que a reunião entre o seu presidente, Xi Jinping, e o americano, Donald Trump, durante a cúpula permita encontrar uma solução para a guerra comercial entre os dois países, que já trabalham para alcançá-la.
A França reiterará no encontro seu apelo para modernizar a Organização Mundial do Comércio (OMC) e fortalecer suas regras, e antecipou que fará tudo o que estiver ao alcance para que a declaração final esteja à altura de suas ambições.
O Palácio do Eliseu considera que encontros como o do G20, que reunirá as 20 maiores economias desenvolvidas e emergentes do mundo, são uma boa oportunidade para que os sócios abordem a questão com profundidade antes do início da negociação propriamente dita.
Além disso, com sua presença na cúpula, a agenda internacional de Macron estreia na América Latina desde a sua chegada ao poder em maio de 2017.
A Argentina, segundo as fontes, é um "parceiro histórico" da França, com o qual os franceses querem construir relações mais fortes nos níveis cultural, diplomático e econômico, e Paris deseja apoiar o presidente argentino Mauricio Macri em seus esforços para tirar sua economia da crise.
Macron e Macri terão uma reunião bilateral na quinta-feira da semana que vem, dia em que está previsto um almoço com suas respectivas esposas, e no qual o presidente francês também se encontrará com autores argentinos na livraria El Ateneo e visitará a Fundação Internacional Jorge Luis Borges.
Também está previsto que o presidente francês visite a Praça de Maio, se desloque até a Praça da Memória para prestar homenagem aos desaparecidos da ditadura e se encontre com parte da comunidade francesa no país.
As fontes defenderam hoje que, embora esta seja a primeira viagem de Macron à América Latina, o contato com os presidentes da região foi intenso, com visitas de alguns deles à França, telefonemas e encontros bilaterais em outras cúpulas internacionais.
"Todos temos consciência de que haverá negociações difíceis", indicaram fontes do Palácio do Eliseu, a sede da presidência da França, sobre a reunião dos próximos dias 30 de novembro e 1º de dezembro em Buenos Aires.
A presidência francesa reconhece que, embora o país anfitrião faça o possível para conseguir um consenso, cada um deseja ver no comunicado final suas próprias posições.
A França considera "extremamente importante" manter a dinâmica lançada pelo Acordo de Paris sobre o clima em novembro de 2015 e deseja evitar uma redução dos compromissos em prol da unidade.
"Os desafios globais são ainda mais difíceis que em anos anteriores e é mais importante do que nunca ver um multilateralismo forte", acrescentaram as fontes, para as quais outro ponto delicado será a discussão sobre o comércio internacional, especialmente sobre as regras que o englobam.
A China garantiu nesta sexta-feira que espera que a reunião entre o seu presidente, Xi Jinping, e o americano, Donald Trump, durante a cúpula permita encontrar uma solução para a guerra comercial entre os dois países, que já trabalham para alcançá-la.
A França reiterará no encontro seu apelo para modernizar a Organização Mundial do Comércio (OMC) e fortalecer suas regras, e antecipou que fará tudo o que estiver ao alcance para que a declaração final esteja à altura de suas ambições.
O Palácio do Eliseu considera que encontros como o do G20, que reunirá as 20 maiores economias desenvolvidas e emergentes do mundo, são uma boa oportunidade para que os sócios abordem a questão com profundidade antes do início da negociação propriamente dita.
Além disso, com sua presença na cúpula, a agenda internacional de Macron estreia na América Latina desde a sua chegada ao poder em maio de 2017.
A Argentina, segundo as fontes, é um "parceiro histórico" da França, com o qual os franceses querem construir relações mais fortes nos níveis cultural, diplomático e econômico, e Paris deseja apoiar o presidente argentino Mauricio Macri em seus esforços para tirar sua economia da crise.
Macron e Macri terão uma reunião bilateral na quinta-feira da semana que vem, dia em que está previsto um almoço com suas respectivas esposas, e no qual o presidente francês também se encontrará com autores argentinos na livraria El Ateneo e visitará a Fundação Internacional Jorge Luis Borges.
Também está previsto que o presidente francês visite a Praça de Maio, se desloque até a Praça da Memória para prestar homenagem aos desaparecidos da ditadura e se encontre com parte da comunidade francesa no país.
As fontes defenderam hoje que, embora esta seja a primeira viagem de Macron à América Latina, o contato com os presidentes da região foi intenso, com visitas de alguns deles à França, telefonemas e encontros bilaterais em outras cúpulas internacionais.
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