ONG denuncia servidores do governo mexicano por desvio de US$ 330 milhões
Cidade do México, 29 nov (EFE).- A ONG Mexicanos Contra a Corrupção e a Impunidade (MCCI) apresentou mais de 60 denúncias contra servidores públicos do governo do México e empresas privadas pelo suposto uso irregular e desvio de mais de 6,7 bilhões de pesos mexicanos (US$ 330,8 milhões).
Baseadas em investigações da Auditoria Superior da Federação, as denúncias foram apresentadas à Procuradoria-Geral da República (PGR) neste mês, o último do mandato do presidente Enrique Peña Nieto.
Os órgãos com as maiores fraudes denunciadas foram a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, com 1,7 bilhões de pesos desviados (US$ 86,2 milhões); a estatal Petróleos Mexicanos (Pemex), com 1,1 bilhão de pesos (US$ 56,4 milhões) e a Secretaria de Saúde, com 752 milhões de pesos (US$ 37 milhões).
Em comunicado, a ONG pediu a Andrés Manuel López Obrador, que assumirá a Presidência do México no próximo sábado, que "garanta as condições necessárias" para que a PGR continue "com as investigações das denúncias já apresentadas, garantindo um verdadeiro acesso à justiça e combate à impunidade".
López Obrador, que durante sua campanha eleitoral prometeu combater a corrupção com afinco, gerou polêmica na semana passada ao falar em "perdoar" servidores corruptos, sem processos judiciais, em um esforço para deixar o passado para trás, mas sem interromper casos já abertos.
Baseadas em investigações da Auditoria Superior da Federação, as denúncias foram apresentadas à Procuradoria-Geral da República (PGR) neste mês, o último do mandato do presidente Enrique Peña Nieto.
Os órgãos com as maiores fraudes denunciadas foram a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, com 1,7 bilhões de pesos desviados (US$ 86,2 milhões); a estatal Petróleos Mexicanos (Pemex), com 1,1 bilhão de pesos (US$ 56,4 milhões) e a Secretaria de Saúde, com 752 milhões de pesos (US$ 37 milhões).
Em comunicado, a ONG pediu a Andrés Manuel López Obrador, que assumirá a Presidência do México no próximo sábado, que "garanta as condições necessárias" para que a PGR continue "com as investigações das denúncias já apresentadas, garantindo um verdadeiro acesso à justiça e combate à impunidade".
López Obrador, que durante sua campanha eleitoral prometeu combater a corrupção com afinco, gerou polêmica na semana passada ao falar em "perdoar" servidores corruptos, sem processos judiciais, em um esforço para deixar o passado para trás, mas sem interromper casos já abertos.
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