ONU pede libertação imediata de 59 colombianos detidos em Caracas
Bogotá, 21 dez (EFE).- O Grupo de Trabalho sobre a Detenção Arbitrária do Conselho de Direitos Humanos da ONU pediu ao governo da Venezuela para libertar imediatamente e indenizar 59 colombianos detidos há mais de dois anos na prisão de Yaguara, em Caracas.
O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia afirmou em comunicado que o pedido da ONU, feito após uma solicitação do governo de Iván Duque, destaca que a prisão dessas 59 pessoas é arbitrária e que a Venezuela deve realizar a libertação imediata.
Os colombianos foram detidos em diferentes operações de segurança realizadas em setembro de 2016. Em outubro, o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados expressou "profunda preocupação" pela situação e disse que as condições enfrentadas pelos presos na Venezuela eram "monstruosas".
O Grupo de Trabalho também pediu que a Venezuela realize uma investigação "exaustiva e independente" sobre as circunstâncias da prisão de 59 colombianos. E que tome as "medidas pertinentes contra os responsáveis".
A Colômbia informou em abril o Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária sobre o caso dos 59 colombianos que seguem presos em Caracas, apesar de um juiz ter decretado a liberdade de todos.
Além disso, o caso foi abordado em um encontro entre o chanceler da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, e a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.
Até agora, o governo da Colômbia já enviou mais de cem pedidos ao governo da Venezuela para que os cidadãos do país sejam libertados, além de visitas consulares regulares. EFE
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