SIP elogia Brasil por publicação de cartilha para defesa de jornalistas
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Miami, 21 dez (EFE).- A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) elogiou nesta sexta-feira o Ministério de Direitos Humanos do Brasil por publicar uma cartilha que estabelece princípios e ferramentas para a defesa e proteção do trabalho jornalístico.
O documento, que leva o nome do jornalista Aristeu Guida da Silva, assassinado em 1995, no Rio de Janeiro, foi o corolário das conversas entre SIP e representantes do governo federal, com a intermediação da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
"Trata-se de uma nova ferramenta que esperamos que possa se traduzir em exemplos concretos de proteção para jornalistas, justamente em uma nova etapa que nasce no Brasil com o presidente eleito Jair Bolsonaro", disse a presidente da SIP, María Elvira Domínguez, diretora do jornal "El País" de Cali, na Colômbia.
O presidente da Comissão contra a Impunidade da SIP, Juan Francisco Ealy Lanz Duret, também diretor-geral do "Universal", da Cidade do México, afirmou que é importante que o trabalho de anos da entidade e da CIDH se materialize neste "valioso documento".
A cartilha foi apresentada em Brasília, no último dia 12 de dezembro, durante o Terceiro Encontro Nacional das Equipes Técnicas do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH).
O documento é parte das recomendações feitas pela CIDH ao Brasil a partir do caso de Guida da Silva. O texto foi elaborado em diálogo com a SIP pelo Escritório de Assuntos Internacionais do Ministério de Direitos Humanos, com participação da consultoria jurídica e da Secretaria Nacional de Cidadania da pasta. EFE
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