Topo

Generais venezuelanos ratificam apoio a Nicolás Maduro

24/01/2019 13h21

Caracas, 24 jan (EFE).- Generais encarregados da defesa de diferentes regiões da Venezuela ratificaram nesta quinta-feira o seu apoio ao chefe de Estado, Nicolás Maduro, um dia depois que o presidente do parlamento, Juan Guaidó, anunciou que, com base na Constituição, decidiu se autoproclamar como presidente interino.

"Somos um país democrático, no qual o seu presidente é escolhido apenas pelo povo, e este povo é soberano nas decisões do destino de nossa pátria, o povo da Venezuela, por exercício do voto livre e secreto, elegeu o cidadão Nicolás Maduro Moros como presidente", disse o major-general Manuel Bernal Martínez.

O chefe militar encarregado da região dos Andes apareceu em um vídeo que foi transmitido no canal estatal "VTV" acompanhado de outros soldados, onde seguidamente foram difundidas as declarações, no mesmo tom, dos generais Víctor Palacio García, da região de Los Llanos, e de Domingo Hernández Lares, da região Central.

"Só reconhecemos e ratificamos lealdade absoluta ao presidente constitucional da República Bolivariana da Venezuela, comandante em chefe da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) Nicolás Maduro Moros, eleito pelo povo para o período 2019-2025, leais sempre, traidores nunca. Chavez vive!", disse Palacio García.

Por sua vez, Hernández Lares disse: "Proclamamos lealdade e subordinação absoluta ao cidadão Nicolás Maduro Moros, presidente constitucional (...) e comandante em chefe da FANB, eleito pelo povo e, como tal, é o único que ostenta o comando direto e supremo da FANB".

O ministro da Defesa, Vladimir Padrino, manifestou ontem, através do Twitter, o seu apoio a Maduro e ainda não apareceu na televisão.

Em sua mensagem de ontem, Padrino disse: "O desespero e a intolerância atentam contra a paz da Nação. Nós, soldados da Pátria, não aceitamos um presidente imposto à sombra de interesses obscuros, nem autoproclamado à margem da Lei. A FANB defende nossa Constituição e é fiadora da soberania nacional". EFE