Pelo menos dois feridos em consequência de tremores na Amazônia do Equador

(atualiza com informação de feridos e outros dados)

Quito, 22 fev (EFE).- Pelo menos duas pessoas ficaram feridas "sem maior gravidade" em consequência dos fortes tremores que aconteceram na madrugada desta sexta-feira na província amazônica de Morona Santiago, no Equador, na fronteira com o Peru, informou o Serviço Nacional de Gestão de Riscos e Emergências do Equador (SNGRE).

Um ferido foi reportado em Gualaquiza (ao sul da província) e o outro na cidade de Macas, capital de Morona Santiago, segundo um comunicado da instituição.

Igualmente, foram reportados danos menores em algumas infraestruturas da província amazônica, assim como cortes de energia elétrica no cantão Twinza e em alguns pontos da província litorânea de Manabí (oeste).

Também foi informada da queda vários redes elétricas nos cantões do Guabo e Santa Rosa, na província do Oro (sudoeste, na fronteira com o Peru).

Por precaução, os serviços de emergência do Equador evacuaram alguns hospitais nas províncias do Guayas (sudoeste, onde se registrou um tremor de 5,9 graus na escala aberta de Richter) e Los Ríos (centro).

Dois tremores, um de 7,5 e outro de 6 graus de magnitude, aconteceram na madrugada desta sexta-feira na província de Morona Santiago, informou o Instituto Geofísico (IG) da Escola Politécnica Nacional.

O tremor de 7,5 ocorreu às 5h17 local (7h17, local), a uma profundidade de 107,27 quilômetros e a 122,85 quilômetros da cidade de Macas, no oeste do Equador.

Três minutos depois ocorreu outro tremor, este 6 graus na escala Richter, na mesma província, de acordo com o Instituto, a uma profundidade de 143 quilômetros, a 65,2 quilômetros de Macas, a uma latitude de 2,35 graus e uma longitude de 77,5 graus.

O presidente do Equador, Lenín Moreno, disse que os relatórios preliminares dos primeiros tremores perto de Macas "não indicam danos maiores", da mesma forma que sobre o ocorrido perto de Guayaquil.

Moreno disse que os terremotos foram sentidos "em todo o país" e que foram ativados alguns comitês de emergência em diversas províncias, ao mesmo tempo que pediu à população para se manter sempre informada pelos canais oficiais. EFE