Damares diz que Brasil não intervirá na Venezuela, mas continuará dando ajuda
Genebra, 25 fev (EFE).- A ministra da Mulher, da Família e Direitos Humanos, Damares Alves, disse nesta segunda-feira que o Brasil não intervirá contra o governo de Nicolás Maduro na Venezuela, mas continuará trabalhando com o "presidente interino" Juan Guaidó para enviar ajuda humanitária à população venezuelana.
Em seu discurso na abertura da 40ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, diante de líderes de 90 países e organizações da sociedade civil em Genebra, Damares expressou a preocupação do Brasil "pelas graves e persistentes violações dos direitos humanos cometidas pelo regime ilegítimo do ditador Nicolás Maduro".
Em meio às fortes tensões por conta do fechamento das fronteiras da Venezuela com o Brasil e a Colômbia para impedir a entrada de ajuda humanitária, a ministra afirmou que o governo de Jair Bolsonaro continua trabalhando com Guaidó para "não para intervir (na Venezuela), mas para dar ajuda humanitária".
"O Brasil apela à comunidade internacional a somar-se ao esforço de libertação da Venezuela, reconhecendo o governo legítimo de Guaidó e exigindo o fim da violência das forças do regime contra sua própria população".
Diante dos temores que Bolsonaro gerou na comunidade internacional, Damares afirmou hoje o "compromisso inquebrável do Governo do Brasil com os mais altos padrões de direitos humanos e defesa da democracia".
A ministra também destacou os esforços da sua pasta para aumentar a proteção dos povos indígenas e afrodescendentes, das pessoas incapacitadas e das mulheres.
Além disso, Damares ressaltou a intenção do governo de aumentar "a defesa do direito à vida desde a concepção". EFE
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