Espanha investiga suposto assalto à Embaixada da Coreia do Norte em Madri
Madri, 27 fev (EFE).- A Polícia Nacional espanhola investiga um suposto roubo à Embaixada da Coreia do Norte em Madri na sexta-feira, quando um grupo de homens invadiu a sede diplomática e roubou vários equipamentos informáticos.
Fontes próximas à investigação confirmaram à Agência Efe o assalto, antecipado pelo jornal "El Confidencial", e que está sendo investigado pela Delegacia Geral de Informação da Polícia Nacional espanhola.
Segundo as fontes consultadas, um grupo de homens invadiu no último dia 22 a embaixada, situada na periferia da capital espanhola, muito perto do Centro Nacional de Inteligência (CNI), e tomou vários computadores.
O silêncio em torno do assalto é grande já que, de forma oficial, a Polícia Nacional se limita a explicar que só se sabe das lesões sofridas por uma mulher que foi atendida em uma rua perto da sede diplomática no momento do roubo.
As fontes consultadas asseguraram à Agência Efe que a representação diplomática não apresentou denúncia, enquanto um porta-voz da embaixada disse que na legação "não aconteceu nada".
Nesta manhã, uma patrulha policial vigiava a entrada da sede diplomática norte-coreana.
A legação diplomática da Coreia do Norte na Espanha foi aberta em outubro de 2013 pelo diplomata norte-coreano Kim Hyok Chol, que foi expulso da Espanha em 25 de setembro de 2017 em resposta às provas balísticas realizadas pelo regime de Pyongyang.
Kim Hyok Chol, que atribuiu sua expulsão à diplomacia "de submissão" aos Estados Unidos do Governo de Mariano Rajoy, é agora um dos principais interlocutores com a Administração de Donald Trump nas conversas com o líder supremo norte-coreano, Kim Jong-un.
A embaixada em Madri ficou reduzida então ao mínimo, com um encarregado de negócios e um pequeno grupo de estudantes de arquitetura. EFE
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