Maduro diz que ataques a sistema elétrico também saíram de Chile e Colômbia
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse hoje que os "ataques" contra o sistema elétrico do país também saíram do Chile e da Colômbia, com o apoio do governo dos Estados Unidos, o qual acusa de ter provocado os blecautes ocorridos em março.
"Descobrimos novas fontes de ataque, do Chile e da Colômbia efetuaram ataques cibernéticos apoiados pelo governo dos Estados Unidos para danificar o sistema elétrico da Venezuela", declarou Maduro no palácio presidencial de Miralores onde recebeu os milhares de simpatizantes que marcharam hoje para respaldá-lo.
Maduro indicou que as investigações realizadas pelas autoridades apontam que indivíduos localizados nestes países introduziram "vírus" no sistema elétrico.
No entanto, assegurou que já tomou medidas para proteger o sistema, que, segundo reiterou hoje, foi atacado em março de forma cibernética e eletromagnética pelos Estados Unidos.
"Recorreram ao terrorismo cibernético, recorreram ao terrorismo eletromagnético com as vias de transmissão", ressaltou o governante, ao reiterar que o "ataque" teve como alvo a hidrelétrica de Guri, a principal do país.
Nesse sentido, fez um chamado a países de América Latina, Europa, África e Ásia para que "reivindiquem" o fim das "agressões" dos EUA contra a Venezuela.
"Basta de agressões de Donald Trump contra o povo da Venezuela!", bradou.
No último dia 7 de março começou na Venezuela uma sequência de blecautes que paralisaram o país durante pelo menos 11 dias.
No domingo, quando as autoridades começaram a restabelecer o fornecimento de eletricidade, Maduro anunciou o início de um racionamento por 30 dias.
Do racionamento elétrico, durante o qual pelo menos 20 estados ficarão sem luz por quatro horas por dia, foram excluídos Caracas, Vargas, Amazonas e Delta Amacuro.
Os "ataques" denunciados pelo governo são rechaçados pela oposição, que assegura que os blecautes ocorreram devido à falta de manutenção das centrais elétricas e à corrupção do Estado.
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