China: tufão gera deslizamentos, mata 18 e tira 1 milhão de pessoas de casa
Pequim, 10 ago (EFE).- A passagem do tufão Lekima pela China já causou a morte de pelo menos 18 pessoas e deixou outras 14 desaparecidas, segundo informou a televisão estatal "CGTN" neste sábado.
De acordo com a emissora, que cita as autoridades locais, essas vítimas foram contabilizadas registraram depois que um reservatório transbordou com as fortes chuvas na província de Zhejiang, onde a tempestade chegou nesta madrugada.
Um deslizamento de terra causado pelas fortes chuvas bloqueou os rios da região, fazendo com que os níveis da água do reservatório crescessem até dez metros em dez minutos, afetando 120 moradores de um povoado próximo. As operações de resgate estão em andamento.
Essas mortes se somam à de um homem de 64 anos em Taiwan, que caiu de uma árvore enquanto tentava podar os galhos como precaução diante da chegada do tufão.
A agência de notícias oficial do governo chinês, "Xinhua", informou que mais de um milhão de pessoas foram evacuadas antes da chegada do Lekima. A província de Zhejiang evacuou mais de 700 mil pessoas, das quais 110 mil foram hospedadas em refúgios, enquanto na cidade de Xangai outras 253 mil foram deslocadas a locais seguros.
Com ventos de até 187 quilômetros por hora, esse tufão - o mais potente desde 2014 - obrigou a paralisação de centenas de trens e o cancelamento de 288 voos.
O tufão, o nono do ano que chega à China, tocou a terra à 1h45 (horário local; 14h45 de sexta-feira em Brasília) perto da cidade de Wenling. A previsão é que fortes tempestades também cheguem às províncias de Anhui, Fujian e Jiangsu.
Seguindo rumo ao norte a uma velocidade de 15km/h, as autoridades meteorológicas da China afirmam que o tufão perderá força gradualmente.
A imprensa local destaca que a Disneyland de Xangai fechou neste sábado, pela primeira vez desde que foi inaugurada, em 2016, por razões meteorológicas.
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