Partido Democrático e M5S unificam posturas para governar na Itália
Roma, 23 ago (EFE).- O Partido Democrático (PD, centro-esquerda) e o Movimento Cinco Estrelas (M5S) manterão nesta sexta=feira uma reunião a portas fechadas para unificar posições e tentar detalhar um programa de governo que permita dirigir o país em coalizão.
O dirigente do PD Francesco Boccia afirmou aos veículos de imprensa que o partido está comprometido nas negociações e que será preciso ver se "o M5S tem coragem".
"O país necessita de um governo durável, sério, forte, que dê respostas aos problemas do país", apontou Boccia.
O ex-secretário-geral do PD, Maurizio Martina, também declarou à televisão privada "Sky" que "ou existem as condições para um Governo sério nas próximas horas ou não se pode seguir perdendo o tempo e prejudicando o país".
O PD está disposto a apoiar o M5S em um Executivo conjunto, se este for formado com o objetivo a longo prazo, porque caso contrário, é partidário de eleições imediatas no país.
O presidente da República italiana, Sergio Mattarella, concedeu na quinta-feira tempo aos partidos para que tentem acordar um Executivo que evite eleições e convocou uma nova rodada de consultas na próxima terça-feira.
Mattarella pediu rapidez nas negociações e também responsabilidade institucional, porque "a Constituição prevê que os italianos sejam chamados ao voto a cada cinco anos".
O líder do M5S, Luigi Di Maio, confirmou na quinta-feira que já foram iniciadas as negociações para criar um Governo que conte com uma maioria parlamentar sólida na Itália.
O M5S e o PD deverão tentar acordar uma série de políticas baseadas nas posições comum em temas como políticas sociais e a vontade de não aumentar o IVA a partir de 1 de janeiro.
O M5S propôs um Governo que compartilhe questões como a redução do número de cadeiras, uma de suas promessas estrela, a elaboração de um Orçamento Geral para 2020 que garanta a igualdade social e a diminuição da pressão fiscal e incentivos às empresas para a contratação indefinida.
Por sua vez, o PD apresentou seus cinco princípios inegociáveis, entre eles resgatar a "vocação europeia" da Itália. EFE
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