Quito é palco de novos confrontos antes de diálogo entre Moreno e opositores
Quito, 13 out (EFE).- Grupos de manifestantes protagonizaram neste domingo novos confrontos com a Polícia Nacional do Equador nos arredores da Casa de Cultura Equatoriana, no centro de Quito, o quartel general do movimento indígena que lidera os protestos contra as medidas de austeridade aplicadas pelo governo de Lenín Moreno.
Depois de horas de trégua para agilizar as negociações entre opositores e Moreno, os manifestantes voltaram às ruas de Quito, apesar do toque de recolher decretado ontem pelo governo, e foram dispersados pelos agentes, que jogaram bombas de gás lacrimogêneo contra o protesto.
A Polícia Nacional do Equador mantém um forte esquema de segurança nos arredores da Casa de Cultura Equatoriana para cumprir o toque de recolher decretado ontem por Moreno, que também autorizou o uso das Forças Armadas para conter os protestos contra o governo.
Os confrontos ocorreram poucas horas antes do início do diálogo entre as lideranças indígenas e Moreno. As negociações serão realizadas nas instalações da Escola Superior Politécnica do Exército (Espe), que fica no leste da cidade.
A Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie) exige a revogação do decreto executivo que pôs fim ao subsídio estatal sobre os combustíveis. Enquanto isso não ocorrer, o movimento pretende manter as manifestações em várias cidades do país.
A Defensoria do Povo do Equador elevou neste domingo para sete o número de mortos nos protestos. Até o momento, segundo o balanço, 1.152 pessoas foram detidas e 1.340 ficaram feridas. EFE
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