Protestos na Guiné deixaram 17 mortos nos últimos 30 dias
Dacar, 15 nov (EFE).- Os organizadores dos protestos contra a tentativa presidente da Guiné, Alpha Condé, de tentar um terceiro mandato, anunciaram nesta sexta-feira que foram registradas 17 mortes em cerca de 30 dias, durante os atos nas ruas.
Ontem, três pessoas, com idades de 16, 19 e 32 anos, morreram após terem sido baleados por homens das forças de segurança, que atuavam para dispersar as manifestações, segundo as famílias das vítimas informaram ao jornal local "Guineematin".
O ato de ontem foi o quinto organizado pela Frente Nacional de Defesa da Constituição, plataforma que reúne grupos da sociedade civil, sindicatos e partidos de oposição.
Os protestos começaram depois que, no dia 23 de setembro, Condé anunciou a intenção de tentar um terceiro mandato. O presidente pediu, em Nova York, onde participava da Assembleia Geral da ONU, que fosse realizado um referendo sobre uma mudança na Carta Magna guineense.
Nas manifestações de 14 e 15 de outubro, foram registradas 11 mortes, todas por armas de fogo, e a de 4 de novembro, mais duas. Além disso, no dia 7 deste mês, um policial morreu. EFE
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