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No Twitter, Evo agradece a Fernández por "refúgio" na Argentina

Ex-presidente boliviano chegou à Argentina na última quinta-feira; país deve conceder a ele status de refugiado político - Enzo De Luca/ABI/Handout via Xinhua
Ex-presidente boliviano chegou à Argentina na última quinta-feira; país deve conceder a ele status de refugiado político Imagem: Enzo De Luca/ABI/Handout via Xinhua

Da EFE, em Buenos Aires (Argentina)

16/12/2019 18h00

O ex-presidente da Bolívia Evo Morales agradeceu ao presidente e à vice-presidente da Argentina, Alberto Fernández e Cristina Kirchner, por lhe concederem "refúgio político" no país.

"Agradeço aos irmãos Alberto e Cristina, presidente e vice-presidente da Argentina, por me receberem e me garantirem refúgio político. Manifesto meu respeito, carinho e admiração por seu compromisso com a #PatriaGrande, a verdade e os direitos políticos dos povos da América Latina", disse Evo no Twitter.

O ex-presidente boliviano desembarcou em Buenos Aires na última quinta-feira, procedente do México. Lá, ele ficou asilado desde 11 de novembro, quando deixou seu país de origem um dia após renunciar ao cargo sob pressão das Forças Armadas e em meio a acusações de que teria fraudado as eleições de outubro, nas quais ganhou em primeiro turno com uma apuração polêmica.

Ao pisar em solo argentino, Evo iniciou o processo de obtenção do status de refugiado político, algo que o governo de Fernández - que tomou posse há menos de uma semana - garante que lhe será concedido.

Embora Evo tenha se mantido longe dos holofotes na Argentina, foi visto - de acordo com vídeos que viralizaram em redes sociais - cumprimentando torcedores em um bairro de Buenos Aires e jogando futebol com, entre outros, o novo ministro de Turismo e Esportes da Argentina, Matías Lammens.

Embora o governo argentino, que o considera um político "perseguido", garanta que o ex-presidente terá total liberdade de deslocamento durante sua permanência no país, o ministro das Relações Exteriores, Felipe Solá, afirmou que foi pedido a Evo para que não faça declarações políticas, algo que, pelo menos no Twitter, não tem sido cumprido.

Evo Morales vai à Argentina e deve receber status de refugiado

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