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Argentina tem dia mais letal da pandemia de coronavírus, com 153 mortes

Protesto contra quarentena na Argentina - AFP
Protesto contra quarentena na Argentina Imagem: AFP

31/07/2020 04h44

Buenos Aires, 30 jul (EFE).- A Argentina atravessou nesta quinta-feira o pior dia da pandemia do novo coronavírus em termos de número de mortes confirmadas, com 153, o que elevou o total no país vizinho a 3.441, enquanto o número de casos de infecção subiu para 185.373, com mais 6.377 notificações nas últimas 24 horas.

Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, até agora 80.596 pessoas contaminadas pelo vírus SARS-CoV-2 em território argentino foram consideradas curadas.

O principal foco da pandemia continua sendo a região metropolitana de Buenos Aires (Amba), formada pela capital, com uma alta densidade populacional. Foram 1.239 infecções e 32 mortes nesta quinta. Em outras cidades da província homônima, foram reportados hoje 4.415 casos e 116 óbitos.

Além disso, também houve vítimas do vírus nas províncias de Río Negro, que relatou duas mortes, e em Córdoba, Mendoza e Santa Cruz, com uma cada.

Além da Amba, os surtos em Jujuy, que hoje relatou 161 casos do vírus, Chaco, que acrescentou 93 contágios a seus registros, e Córdoba, com 91, continuam bastante ativos.

MAIS DE 1 MIL PACIENTES EM TERAPIA INTENSIVA.

Entre os casos de coronavírus na Argentina, 54,4% pertencem à circulação comunitária, e hoje existem mais de 100 mil contágios devido a esse tipo de transmissão. Atualmente, 64,5% dos leitos de terapia intensiva da Amba estão ocupados, mas o percentual cai para 55,3% quando levado em conta todo o território nacional.

Há 1.076 pacientes de Covid-19 em UTIs em todo o país, centros médicos como o Hospital de Alta Complexidade visitado pela reportagem da Agência Efe nesta quinta-feira, no distrito de Esteban Echeverría, na região metropolitana de Buenos Aires.

Esse é um dos hospitais que estava inutilizado nos últimos quatro anos e que há dois meses e meio começou a receber apenas pacientes com coronavírus. No local, imagens de pessoas entubadas e médicos trabalhando por horas a fio são comuns nestas semanas.