López viaja à Colômbia para fortalecer frente internacional contra Maduro
López, que saiu secretamente de Caracas em meados de outubro, depois de permanecer na residência do embaixador espanhol desde agosto de 2017, ao sair da prisão domiciliar para se juntar a um levante militar, chegou da Espanha.
Com tempo de permanência na Colômbia ainda desconhecido, López também participará da consulta popular convocada por Juan Guaidó, na qual os venezuelanos responderão se rejeitam ou não as recentes eleições legislativas.
FRENTE INTERNACIONAL CONTRA MADURO.
Durante a viagem pela Colômbia, "como fez na Espanha, ele realizará reuniões com representantes do governo e de todas as forças políticas para fortalecer a cooperação com o governo legítimo com a missão de construir uma frente internacional para acabar com a ditadura de Maduro", detalhou a assessoria de imprensa do líder opositor em comunicado.
López busca fortalecer as relações com a Colômbia, cujo presidente, Iván Duque, é um dos mais ferozes críticos do regime de Maduro e um dos principais aliados de Guaidó, o qual reconhece como presidente interino da Venezuela.
A idéia de López é pressionar o governo de Maduro e "conseguir eleições presidenciais livres", denunciar os "crimes contra a humanidade" cometidos pelo governo venezuelano "para que não fiquem impunes" e coordenar mais ajuda humanitária para o país.
Ele também participará da consulta popular "no país onde há o maior número de compatriotas". De acordo com os números das autoridades de imigração, 1,7 milhão de venezuelanos vivem na Colômbia. Os venezuelanos na Colômbia foram convidados a participar do referendo de Guaidó de 12 de dezembro em vários lugares do país.
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