EI reivindica autoria de duplo ataque com mais de 30 vítimas em Bagdá
Em nota divulgada por meio de um de seus canais de propaganda no Telegram, o EI afirmou que o ataque foi perpetrado por dois homens-bomba.
Segundo a nota, um dos criminosos entrou no meio de um grupo de "renegados", que é o que esse grupo terrorista chama os xiitas na praça Al Tayaran, no centro da capital iraquiana, e detonou um cinturão de explosivos.
O segundo homem-bomba, acrescentou, explodiu-se da mesma forma quando outros cidadãos e membros das forças de segurança iraquianas foram socorrer os feridos.
De acordo com a afirmação do Estado Islâmico, essa ação causou mais de 30 mortes e cerca de 100 feridos.
Esse relato coincide com a versão que o governo iraquiano deu ontem, segundo a qual o primeiro criminoso fingiu estar doente e pediu ajuda às pessoas ao seu redor em uma popular feira de roupas de segunda mão. Quando um grupo se aproximou de pessoas, ele explodiu.
Segundo o último balanço do Ministério da Saúde iraquiano, o ataque causou 32 mortes e 110 feridos, embora o número de mortes possa aumentar devido à gravidade de alguns feridos.
Foi o maior ataque suicida no centro de Bagdá dos últimos anos e o primeiro desde maio de 2019 e horas depois do primeiro-ministro, Mustafa Al-Kadhimi, demitir parte da cúpula de segurança do Ministério do Interior. EFE
fc-ppa/phg
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