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Premiê defende estratégia do Reino Unido após casos da variante brasileira

01/03/2021 20h19

Londres, 1 mar (EFE).- O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, defendeu nesta segunda-feira a política fronteiriça adotada pelo governo britânico, que inclui a proibição de voos originários de país em risco e a obrigação de cumprimento de quarentenas, diante da entrada no território da variante brasileira do novo coronavírus.

Em declarações dadas à imprensa durante visita à cidade de Stoke-on-Trent, no centro da Inglaterra, o premiê garantiu que o plano foi imposto "o mais rápido possível", depois que o líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, o acusou de não ter protegido as fronteiras e de lentidão na aplicação de alguma estratégia.

Johnson insistiu que o regime fronteiriço no Reino Unido é efetivo, com a exigência de, pelo menos, três testes de diagnóstico do novo coronavírus, antes e depois da chegada ao país.

"É um dos mais rígidos do mundo", garantiu o premiê britânico.

Starmer, por sua vez, diz que o governo demorou ao não impor, até 15 de fevereiro passado, a obrigação de que os viajantes vindos de países com variantes de risco se isolem em hotéis e de não suspender voos diretos.

A questão sobre o controle de fronteiras voltou à tona após terem sido confirmados ontem seis casos de infecção pela variante brasileira do novo coronavírus, de pessoas que entraram no Reino Unido antes do dia 15, em um caso, em voo com escalas. EFE

jm/bg