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Presidente do Paraguai defende união do Mercosul pela obtenção de vacinas

Presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, defende atuação conjunta do Mercosul por vacinas contra covid - Pedro Ladeira/Folhapress
Presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, defende atuação conjunta do Mercosul por vacinas contra covid Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

26/03/2021 20h59

O presidente de Paraguai, Mario Abdo Benítez, destacou nesta sexta-feira a importância de uma atuação sólida e conjunta dos países do Mercosul na busca das diferentes vacinas contra o novo coronavírus.

"É preciso ter uma posição firme e unida para a obtenção da vacina contra a Covid-19", disse o chefe de governo, durante ato em comemoração pelos 30 anos da criação do Mercosul.

"A questão é crucial para nossa sobrevivência, para que nossa sociedade possa começar o processo de deixar para atrás os devastadores efeitos da pandemia", afirmou o presidente paraguaio.

Abdo Benítez classificou como "ínfima" a distribuição de vacinas para a região, que lembrou ser muito inferior a de países de outras partes do mundo, que obtiveram grande parte da produção mundial.

"A região está em uma etapa crítica", admitiu o chefe de governo do Paraguai, que defendeu respostas globais para a pandemia, mas também destacando a força da união regional.

"O fortalecimento do Mercosul é imprescindível", disse Abdo Benítez.

No ato de comemoração dos 30 anos da assinatura do Tratado de Assunção, que criou o Mercosul, também participaram o presidente Jair Bolsonaro, os líderes da Argentina, Alberto Fernández, do Uruguai, da Bolivia, Luis Arce, e do Chile, Sebastián Piñera, esses dois últimos, países associados ao bloco.

Tarifa externa comum

Abdo Benítez disse que qualquer discussão relacionada ao futuro do bloco "nunca deveria significar um retrocesso nas conquistas do processo de integração", mas que todos os esforços "deveriam trazer acréscimos e melhoras".

Com relação à tarifa externa comum, que está atualmente em debate, o paraguaio disse que o projeto atual do processo de integração exige que "as negociações externas sejam realizadas em conjunto e de forma coordenada, mas que não devem ser uma barreira para impedir o desenvolvimento das economias".