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Blinken avisa Lavrov que EUA responderão se Rússia agir de forma agressiva

20/05/2021 04h29

Copenhague, 19 mai (EFE).- Os secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, advertiu nesta quarta-feira que o país responderá se a Rússia se comportar de forma agressiva contra Washington e seus aliados, no início de uma reunião em Reykjavik com o mandatário russo, Sergey Lavrov.

Ainda assim, Blinken observou que os EUA não querem uma escalada de tensão com a Rússia, apenas defender os seus próprios interesses.

O chefe da diplomacia americana destacou que existem muitas áreas nas quais os interesses dos dois países "se cruzam e se sobrepõem".

"Acreditamos que podemos trabalhar em conjunto, e de fato, construir sobre esses interesses, quer se trate da covid-19 durante a pandemia, quer se trate do combate à crise climáticam lidar com programas nucleares no Irã, na Coreia do Norte, no Afeganistão", citou.

Blinken disse que o mundo pode ser "um lugar mais seguro" se houver uma parceria entre os Estados Unidos e a Rússia.

Esta é a primeira reunião cara a cara entre os chefes da diplomacia dos dois países e ocorre dentro do Conselho Ártico.

As relações entre os EUA e a Rússia estão no seu ponto mais baixo dos últimos anos, depois de as tensões terem aumentado em março, quando o presidente Joe Biden chamou o russo Vladimir Putin de "assassino", levando Moscou a convocar o seu embaixador em Washington para consultas e recomendando que o chefe da delegação dos EUA abandonasse o país.

Os EUA impuseram então sanções à Rússia e expulsaram dez diplomatas pela suposta interferência nas eleições presidenciais de 2020, pelo suposto papel no ciberataque do SolarWinds e pelas suas ações na Ucrânia e no Afeganistão.

O Kremlin respondeu com medidas semelhantes e incluiu os EUA em uma lista de "países hostis", o que significa que Washington não poderá contratar pessoal local para as suas representações diplomáticas em território russo.