Piñera adia viagem para a Europa diante da piora da pandemia no Chile
"Por razões de evolução da pandemia, esta viagem foi adiada", anunciou a Presidência em nota oficial, apenas 24 horas após a viagem ter sido oficialmente divulgada.
"Continuaremos avançando nas questões substantivas, através de ferramentas digitais e reuniões por videoconferência, até que as condições de saúde permitam que a viagem seja remarcada e que as reuniões presenciais necessárias sejam realizadas", detalha o comunicado.
Na viagem, estavam previstos encontros de trabalho com o rei Felipe VI da Espanha; o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez; o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson; o presidente da França, Emmanuel Macron; e o papa Francisco.
Embora não tenha sido informado quando a ida à Europa foi divulgada, hoje a imprensa local informou que a agenda incluiria esforços para fortalecer o apoio dos países cujo apoio é fundamental para "modernizar o acordo comercial entre o Chile e a União Europeia", um processo que começou em novembro de 2017 e está em sua fase final.
Em matéria ambiental, o chefe de Estado chileno quer garantir uma "transição bem-sucedida" da COP25, atualmente liderada pelo país, para a COP26, prevista para novembro em Glasgow, na Escócia.
"A turnê também buscou o apoio da Espanha, França e Reino Unido para as iniciativas de criação de áreas marinhas protegidas e reflorestamento que o Chile está atualmente impulsionando em nível multilateral", disse a nota.
Além disso, o presidente chileno planejou conversas com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, e outros cientistas e especialistas para manter o Chile em sua "posição de liderança regional e global em vacinação e proteção da saúde".
Piñera também planejou se encontrar com várias autoridades dos escritórios das Nações Unidas em Genebra, na Suíça, incluindo a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, que foi presidente do Chile em dois mandatos, de 2006 a 2010 e de 2014 a 2018.
Finalmente, o chefe de governo planejou se reunir com investidores estrangeiros para impulsionar o desenvolvimento da energia renovável.
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