Putin define negociações com Bolsonaro como "substanciais" e "construtivas"
"O Brasil é o principal parceiro comercial da Rússia na América Latina e no Caribe", declarou o líder russo em pronunciamento conjunto com Bolsonaro a jornalistas ao final da reunião que tiveram no Kremlin.
"Hoje tivemos negociações muito substanciais e construtivas, no final das quais adotamos uma declaração conjunta, que reflete os principais pontos para o aprofundamento da cooperação russo-brasileira", explicou.
Putin também disse que os dois países "estão interessados em uma maior expansão da cooperação econômica" e ressaltou que "um terço do comércio da Rússia com a América Latina e o Caribe é com o Brasil".
"No ano passado, apesar das dificuldades causadas pela pandemia, o comércio aumentou em 87%", lembrou.
Putin afirmou que o Brasil é tradicionalmente bem representado no Fórum Econômico de São Petersburgo, conhecido como o "Davos russo".
"No ano passado, o senhor Bolsonaro dirigiu-se aos participantes da sessão plenária do fórum por mensagem de vídeo, pela qual somos gratos a ele", disse.
Putin afirmou, ainda, que espera que neste ano, quando o fórum russo celebra seu 25º aniversário, o Brasil também envie uma grande delegação de políticos e empresários para a próxima edição do evento, agendada para junho.
Ele destacou projetos comuns nas áreas de hidroenergia e o uso pacífico da energia nuclear, além de destacar que a empresa russa Rosatom está pronta para participar da construção de usinas nucleares em território brasileiro, incluindo instalações flutuantes.
"Eles têm experiência e tecnologias únicas sem igual no mundo", enfatizou.
O líder russo elogiou o desenvolvimento da cooperação bilateral na indústria química e a produção de fertilizantes ecológicos.
Além disso, ele ressaltou os laços humanitários e mencionou que atualmente cerca de 400 estudantes brasileiros estão matriculados em vários centros de ensino superior na Rússia.
O pronunciamento de Putin e Bolsonaro a jornalistas ocorreu após uma reunião de duas horas, e não incluiu perguntas.
Após as conversas no Kremlin, Bolsonaro se reunirá com parlamentares e empresários russos. EFE
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