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Rússia reconhece 498 soldados russos mortos na guerra contra Ucrânia

02/03/2022 23h14

Moscou, 2 mar (EFE).- O Ministério da Defesa da Rússia admitiu nesta quarta-feira as mortes de 498 soldados russos na guerra iniciada há sete dias contra a Ucrânia, além de 1.597 militares feridos.

A informação, a primeira desde o começo da guerra, em 28 de fevereiro, foi divulgada em comunicado do porta-voz de Defesa russo, Igor Konashenkov.

"Infelizmente, há perdas entre os nossos camaradas que participam da operação militar especial, 498 militares russos morreram no cumprimento do seu dever. Oferecemos toda a ajuda possível às famílias dos caídos", comentou.

A vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Malyar, disse nesta quarta-feira que, segundo dados preliminares de Kiev, 5.840 militares russos morreram até agora na guerra.

O principal general russo afirmou que nem os recrutas do serviço militar geral nem os cadetes dos centros de estudos militares russos participam da operação.

"As notícias espalhadas por muitos veículos de comunicação ocidentais e alguns russos sobre supostas 'inúmeras' baixas russas são desinformação deliberada", analisou.

De acordo com Konashenkov, as baixas entre as forças ucranianas são consideravelmente mais elevadas, chegando a 2.870 mortos e cerca de 3.700 feridos.

"De acordo com dados confirmados, o número de militares ucranianos presos é de 572 pessoas", acrescentou.

Os militares russos disseram que, no âmbito da ofensiva, as Forças Armadas russas destruíram 47 aviões em terra e 13 no ar, 484 tanques e veículos blindados, 63 lançadores múltiplos, 217 peças de artilharia, 336 equipamentos especiais de combate e 47 drones.

Ao todo, segundo o porta-voz, a Rússia destruiu 1533 alvos militares, incluindo 54 centros de controle e comunicações, 39 sistemas de mísseis antiaéreos e 52 radares.

"Os militares russos, o Exército russo, são dignos de cumprir a sua missão. Estão erradicando a verdadeira ameaça à Rússia do território ucraniano. Um território no qual, contra a vontade do povo ucraniano, as bases da Otan e as armas nucleares apareceriam no futuro", concluiu. EFE