OPINIÃO
Bolsonaristas de Copacabana querem Brazão preso e Tarcísio candidato
Esta é a versão online da newsletter Olhar Apurado. Quer receber antes o boletim e diretamente no seu email? Clique aqui. Assinantes UOL têm acesso a newsletters, colunas, reportagens exclusivas e mais. Confira.
********
Jair Bolsonaro levou menos gente para Copacabana que para a Paulista, embora esteja claro que, quase um ano e meio após deixar o governo, o capitão ainda consegue mobilizar o público.
Sobre este último, Leonardo Sakamoto destaca pesquisa feita pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital da USP (Universidade de São Paulo) durante a manifestação. Há pelo menos dois pontos interessantes: diferentemente da bancada bolsonarista na Câmara, a maior parte dos manifestantes (56%) concorda com a manutenção da prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar Marielle. Eles também preferem Tarcísio (54%) a Michele (23%) como candidato a presidente.
Sobre o que foi dito no palanque, Reinaldo Azevedo ensaia um resumo: "Desenhou-se um plano de país: o governante tem de ser um homem com muita testosterona, que busca criar o reino de Deus na terra, sob as ordens de Elon Musk".
E Josias de Souza tem um lembrete para os mais empolgados: "Rua cheia não esvazia inquérito".
- Leonardo Sakamoto: Bolsonaro no Rio: Maioria discorda de seus deputados e quer Brazão preso
- Reinaldo Azevedo: A utopia da extrema direita no Rio: testosterona, teocracia, Musk e delírio
- Josias de Souza: Rua cheia não esvazia inquérito
Outros olhares
Casagrande: Senhor São Jorge, por favor, salve o Corinthians. Leia mais
Perrone: União política que elegeu presidente do Corinthians já expõe desgaste. Leia mais
Milly Lacombe: Leila Pereira e sua silenciosa revolução de afetos. Leia mais
Alicia Klein: Reduzir clubes às atitudes de seus representantes é análise simplista. Leia mais
PVC: Zubeldía sabe onde está e este é um bom início para dar certo. Leia mais
Chico Barney: Beatriz do BBB 24 faz caminho esperado em aparição com Carlinhos Maia. Leia mais
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL