Autor de PL do aborto diz que retira projeto se PSOL recuar em assistolia

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* Após repercussão negativa, Senado discute ação sobre assistolia fetal. Sessão temática debate hoje com especialistas a resolução do Conselho Federal de Medicina que proibiu a assistolia fetal nos casos de aborto previsto em lei. A norma foi derrubada pelo STF em resposta a uma ação protocolada pelo PSOL. O deputado Sóstenes Cavalcante, que é autor do PL que equipara o aborto ao homicídio, editado em resposta à essa decisão do STF, disse à colunista do UOL Raquel Landim que está disposto a retirar o projeto desde que o PSOL também recue. A assistolia é um método recomendado pela Organização Mundial da Saúde quando a gestação é interrompida acima de 20 semanas. O debate de hoje foi pautado depois das reações negativas que o projeto causou. Amanhã, Sóstenes pretende se reunir com Arthur Lira para tratar da relatoria do projeto, pois o presidente da Câmara busca uma mulher, que possa ser uma "relatora moderada".

* Foragidos do 8/1 fugiram para a Argentina em táxi, por Foz do Iguaçu. Reportagem do UOL apurou que pelo menos seis condenados pelo STF por participação da tentativa de golpe e depredação das sedes dos três poderes, em Brasília, usaram a fronteira do Brasil com a Argentina em Foz do Iguaçu para fugir do país. Segundo a reportagem, um dos foragidos ingressou ilegalmente na garupa de uma moto após ser barrado na fronteira, e os demais fizeram uso de um mesmo serviço de táxi, compartilhado entre fugitivos que realizaram essa travessia. A PF estima que cerca de 180 condenados no processo fugiram para países da América Latina, como Argentina, Uruguai e Paraguai. Leia a reportagem completa.

* Principais países do sul global rejeitam comunicado sobre paz na Ucrânia. Terminou sem consenso a conferência promovida no fim de semana na Suíça para discutir a paz na Ucrânia. O texto do comunicado final da cúpula foi boicotado por 12 dos 90 países presentes, são eles: Índia, Arábia Saudita, México, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Tailândia, Armênia, Barhein, Colômbia, Indonésia, Jordânia e Líbia. Foram convidadas para as discussões 160 nações, mas apenas 70 aceitaram participar. Os que não aceitaram integrar as discussões criticaram a ausência da Rússia na mesa. Foi o caso do Brasil, que acabou participando apenas como ouvinte. O texto final do encontro identifica a Rússia como agressora, reconhece o sofrimento da guerra e defende a integridade territorial da Ucrânia, listando três prioridades para diálogo futuro. Saiba mais.
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* Volodimir Zelenski critica Brasil e cobra posição de 'país civilizado'. O presidente da Ucrânia se irritou com ausência de delegação brasileira na conferência da Suíça. Chineses e brasileiros haviam concordado, antes da reunião, em propor conjuntamente uma cúpula que envolvesse tanto ucranianos quanto russos, e não aceitar participar sem a Rússia. Zelenski disse que os dois países precisam aderir "aos princípios de todos os países civilizados" que aceitaram debater e que, depois disso, ficará feliz "em ouvir suas opiniões, mesmo que elas não coincidam com a da maioria do mundo". Em um gesto de boa vontade, o Itamaraty enviou uma representante do Brasil como ouvinte.

* Das 20 metas do PNE, só 4 foram parcialmente cumpridas. A lei do Plano Nacional de Educação foi sancionada em 2014 e estabeleceu uma série de compromissos a serem cumpridos até 2024 em todos os níveis da educação para melhorar o sistema de ensino brasileiro. Mas um relatório feito pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação mostra que nos últimos 10 anos não só houve poucos avanços, como também retrocessos. Dentre os objetivos nos quais o país andou para trás está a garantia de que 100% da população de 6 a 14 anos tivesse acesso ao ensino fundamental, compromissos que previam avanço na qualidade do ensino e ainda a meta de alfabetização da população com mais de 15 anos. O governo atual terá que definir um novo plano para os próximos 10 anos. Veja todos as metas do PNE.

* Bolsa brasileira e real estão entre os piores desempenhos do mundo. As incertezas sobre a política fiscal e fatores externos levaram a Bolsa brasileira ao pior desempenho entre as principais economias do mundo em 2024. A Ibovespa acumula mais de 10% de queda e o mau desempenho ocorre também no câmbio, com o real em baixa de cerca de 10% em relação ao dólar, saindo de R$ 4,85 no fim do ano passado para R$ 5,38 na última semana. Os números são também resultado do aumento da percepção do chamado risco Brasil entre investidores. Desde o início do ano, o risco de cinco anos acumula alta de 18,67%, um dos únicos, junto com China e Índia, dentre as principais economias a registrar alta. Veja todos os números.