Divergências pontuais de Fux favorecem Supremo, não réus


As divergências expostas por Luiz Fux na sessão de ontem do STF animaram parte do bolsonarismo, que passou a ter alguma esperança de resultado favorável no julgamento do ex-presidente.
Josias de Souza vê o episódio de forma diversa. Afinal, as objeções não tiveram nenhum efeito substancial (Fux votou com Moraes e elogiou o voto do colega). O colegiado existe justamente para as diferentes opiniões favoreçam o surgimento de decisões mais justas. "Divergências pontuais de Fux favorecem Supremo, não réus", anota o colunista. "[Elas] favorecem o Supremo porque qualificam o julgamento".
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Wálter Maierovitch, porém, reitera críticas à condução do processo por Alexandre de Moraes: "Em vários momentos, Moraes extrapolou seu papel de julgador e emitiu juízos sobre a culpabilidade dos acusados. Em uma fase sumária, onde se deveria apenas avaliar a presença de indícios suficientes para o processo, ele fez conclusões que só caberiam na sentença".
- Josias de Souza: Divergências pontuais de Fux favorecem Supremo, não réus
- Wálter Maierovitch: Moraes segue sendo acusador parcial, e Bolsonaro parte para o esperneio
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